“Este foi um ano muito apagado para mim, só agora começo a recuperar o corpo para, quem sabe, poder voltar a dignificar a camisola da equipa”, disse Nuno Ribeiro, ciclista de Famalicão que alinha no Grupo CCR APMotors Lobos Averomar Cycling Team, a propósito da sua participação na VII Maratona BTT Paredes de Coura, que se realiza a 22 de outubro.
A Maratona de Paredes de Coura encerra o calendário velocipédico do Minho e vai atribuir os títulos do Campeonato do Minho de Maratonas BTT (XCM).
A recuperar de uma doença que o afeta há já algum tempo, Nuno Ribeiro está consciente que “fisicamente ainda não estou no meu melhor” e explicou que “depois do problema com a tiroide, só em maio é que o corpo começou a dar sinais de que era possível voltar a fazer as coisas que gosto, como gosto. Ainda estou num processo de recuperação e não sei quando voltará a ser como quero. É um processo que leva tempo, sei que não estarei no meu melhor este mês, nem nesta Maratona”.
Considerando que animicamente “tenho mais olhos que pernas”, Nuno Ribeiro garante que “apesar de ainda estar em processo de recuperação não vou para a prova para desfrutar… Já entrei na fase de ir sempre a dar o litro para me testar, mas ainda penso que longe do que poderei vir a fazer se a vontade e disponibilidade se mantiverem”.
Nuno Ribeiro já está a trabalhar regularmente “há algum tempo” e sente que “tenho conseguido treinar mais do que é costume, mas o caminho que tenho que percorrer para recuperar ainda é longo”.
Algum objetivo em concreto para esta Maratona? “Não posso ter mais objetivos para além de me ir testando a ver se a evolução vai aparecendo”.