A Seissa|KTM-Bikeseven|Matias&Araújo|Frulact participa entre hoje e domingo no XXXVII Circuito Cantabro Junior, prova que decorre na região de Maliaño, em Cantábria e conta com as melhores equipas internacionais da categoria.
Para esta competição a Seissa levou João Cunha, Luís Lemos, Rui Carneiro, Victor Paula, Pedro Pinto, Tomás Mota e Kawah David, que são acompanhados pelo diretor Desportivo César Maciel e pelo diretor Carlos Rodrigues.
Para esta prova de etapas espanhola, a Seissa parte com o objetivo claro de ser competitiva, como referiu Hélder Braga.
“Partimos para a Cantábria com os pés bem assentes no chão, apesar de termos uma equipa bastante jovem, temos consciência do nosso valor, mas também sabemos que vamos encontrar equipas bastante competitivas”, começou por afirmar aquele dirigente, que adiantou que, “no entanto, vamos procurar sempre estar bem colocados nos momentos decisivos da corrida de modo a obter o melhor resultado e se possível estar na discussão da competição”.
Hélder Braga salientou que “independentemente dos resultados que se venham a obter, a experiência e a aprendizagem adquirida é sempre importante para os próximos objetivos” e lembrou que “para além do Circuito Cantabro, temos também, no nosso calendário, prevista a participação em várias provas por etapas em Espanha durante os meses de julho, agosto e setembro”.
Interrogado sobre se estas provas em terras espanholas são fundamentais para a evolução dos atletas, Hélder Braga referiu que “sem dúvida, é uma mais-valia em todos os níveis, ao terem experiências competitivas mais exigentes também os obriga a estarem mais focados e empenhados para uma melhor adaptação, o que vai ser importante para o futuro deles. Estamos a falar de competições internacionais onde encontramos equipas de vários países da Europa com ciclistas que, certamente, serão o futuro da modalidade. É nesse tipo de contexto que queremos continuar a apostar e a deixar o cunho da nossa academia, como aconteceu por exemplo em 2019 onde fizemos o primeiro pódio no Bernaudeau Júnior com o Pedro Silva, uma competição de classe 1.1 UCI”.
Pode, no entanto, surgir algum tipo de desânimo nos atletas por não conseguirem atingir resultados?
“O desânimo passa depressa porque os atletas querem sempre mais e melhor e não podem ficar desanimados por muito tempo… eles sabem que isto é formação e aprendizagem e os nossos adversários também treinam e também querem vence”, disse Hélder Braga, que salientou: “como procuramos ter um calendário bastante preenchido, as oportunidades surgem mais vezes e os resultados acabam por aparecer com naturalidade”.
CADETES CORREM NA VUELTA CICLISTA A GUIJUELO
Também a equipa de Cadetes se desloca a Espanha no fim de semana para participar na Vuelta Ciclista a Guijuelo.
A prova espanhola é composta por duas etapas, sábado realiza-se um contrarrelógio de 8,2 km e no domingo disputa.se a etapa em linha com uma extensão de 60 quilómetros.
Hélder Braga leva a esta prova Gonçalo Falcão, Bruno Lopes, Gabriel Baptista, Henrique Lopes, Diogo Miranda e Paulo Fernandes.
O diretor desportivo da Seissa referiu que “os Cadetes enquadram-se na mesma maneira de estar dos Juniores. Vamos para a terceira participação em Espanha esta temporada. Surgiu o convite para a Volta a Guijuelo, na zona de Salamanca, e não poderíamos deixar de participar e proporcionar certamente uma excelente experiência competitiva aos nossos alunos”.
A Seissa|KTM-Bikeseven|Matias&Araújo|Frulact vai participar numa prova que conta com um pelotão de 160 atletas em representação de 28 equipas e garante que os atletas estão entusiasmados com estas experiências…
“Temos uma equipa praticamente de primeiro ano e em 2020 tiveram muito poucas oportunidades para competir em pelotão. Nas primeiras provas notou-se algum nervosismo, mas aos poucos o grupo está cada vez mais adaptado e unido para enfrentar as dificuldades que têm pela frente. Apesar de alguns estarem em alturas de exames nacionais a disponibilidade para competir é sempre grande, mas a prioridade é a escola. O facto de termos um plantel extenso permite-nos dar uma certa rotatividade e não sobrecarregar, nem pôr em causa a formação académica”.