O 2.º Grande Prémio Alto Minho, que este ano conta com duas etapas em linha e um contrarrelógio, vai para a estrada no fim de semana, contando com um pelotão de cerca de 120 ciclistas.
tendo Ponte da Barca, Melgaço e Arcos de Valdevez como os pontos de partidas das etapas e .
Organizado pela Cronochip com o apoio da Associação de Ciclismo do Minho, o 2.º Grande Prémio Alto Minho tem como pontos de partida, e chegada, das etapas Ponte da Barca e Melgaço. Arcos de Valdevez recebe o contrarrelógio no domingo à tarde.
O 2.º Grande Prémio Volta ao Alto Minho, que se destina a ciclistas dos escalões de Elites, Sub-23 e Masters amadores, arranca no sábado, com a realização da primeira etapa que liga Ponte da Barca a Melgaço, numa extensão de 80 quilómetros. No domingo de manhã realiza-se a segunda etapa em linha, entre Melgaço e Ponte da Barca, numa extensão de 70km. Da parte de tarde realiza-se um contrarrelógio em Arcos de Valdevez.
Pedro Afonso, da organização, lembra que esta segunda edição do Grande Prémio Alto Minho “destina-se a ciclistas Masters, Elites e Sub-23 masculinos amadores e a prova conta este ano com duas etapas em linha e um contrarrelógio, passando por Melgaço, Monção, Merufe, Arcos de Valdevez, Travães e Ponte da Barca, entre outros locais do Alto Minho”.
PEDRO AFONSO “ESTAMOS A DINAMIZAR A MODALIDADE”
Para a organização o objetivo deste Grande Prémio Alto Minho “é desenvolver o ciclismo de estrada no Minho. Nas camadas jovens está desenvolvido, há clubes que estão a trabalhar nesse sentido, mas de Sub-23 até masters não há nada. Estamos a tentar dinamizar a modalidade”.
Pedro Afonso lembra que o ano passado “a primeira edição foi mais local, mais regional, com atletas sobretudo desta zona. Este ano as coisas já são diferentes. Contamos com atletas de equipas estrangeiras, de vários locais do país. Já é uma prova com um patamar nacional”.
INSCRIÇÕES ESGOTARAM EM MENOS DE 24 HORAS
Aliás o sucesso da primeira edição levou a que as inscrições esgotassem em menos de 24 horas: “temos 120 atletas inscritos. As inscrições esgotaram em menos 24 horas”, disse Pedro Afonso, que referiu que “a prova destina-se a ciclistas amadores, que até aqui não têm uma prova de ciclismo de estrada para participarem”.
“É uma lacuna que existe no nosso país. Há muitas provas, mas é para os profissionais. Aqueles ciclistas que por várias razões não conseguem ou não podem seguir para profissionais não têm uma prova de ciclismo de estrada para participarem”, disse Pedro Afonso, que adiantou que “o que vamos assistindo é que os atletas ou se desligam do ciclismo ou vão para o BTT ou Trail. Se calhar não existem clubes porque não há competição para os ciclistas não profissionais”
Para esta segunda edição, a organização do Grande Prémio Alto Minho “tem o apoio dos municípios para onde passa. E terá muitas surpresas, como a camisola amarela, entre outras”.