“Vai ser uma etapa especial… se pudermos discutir com alguém da equipa será ótimo”, foi assim que Rui Rodrigues, ciclista de Fafe que alinha na equipa algarvia da Aviludo/Louletano/Loulé Concelho, começou por abordar a oitava etapa da Volta a Portugal, que se desenrola toda ela por terras minhotas e termina na cidade fafense.
“É uma etapa que conheço bem, que termina na minha cidade. Uma etapa em que sentimos o carinho dos minhotos por todo o percurso”, referiu Rui Rodrigues, que salientou que “com o desenrolar da corrida vamos ver o que podemos fazer”.
“SE PASSAR PELA ESTRATÉGIA DA EQUIPA COLOCAR ELEMENTOS NA FUGA… PODEMOS TENTAR”
Podemos ter, novamente, o Rui na fuga e a tentar fazer uma surpresa? “Sim, se passar pela estratégia da equipa colocar elementos na fuga… podemos tentar andar lá e quem sabe…”, disse o ciclista fafense, que sobre a etapa referiu que “não tem grandes montanhas que possam fazer muita diferença, mas é um trajeto muito ‘rompe pernas’, o que por vezes torna a etapa muito dura”.
“NÃO TEM SIDO FÁCIL COLOCAR ALGUÉM NA FUGA”
Sobre a sétima etapa, que ligou Santo Tirso a Braga, e em que esteve na fuga do dia, Rui Rodrigues referiu que “a equipa tinha como objetivo colocar alguém na fuga. Não tem sido fácil entrar nas fugas nesta Volta, mas hoje (ontem) tive essa felicidade” e adiantou que “na parte final já vinha um pouco desgastado e na última subida, ao Sameiro, tinha que levar o meu passo… É uma subida que conheço bem e que é bastante exigente. Já estamos no fim da Volta e qualquer etapa já se torna muito dura”.
Correr no Minho dá-te alguma vantagem ou motivação extra? “Sem dúvida. Conhecer as estradas é sempre uma vantagem, permite-nos economizar bastante esforço conhecendo o caminho… e depois contamos com o apoio do povo minhoto que faz questão de sair à rua e aplaudir-nos”.