“Estamos a encarar esta Final Four com muita tranquilidade. O nosso objetivo era chegar aqui, agora é desfrutar e ver no que pode dar”, foi desta forma que Carlos Alves, treinador do Vitória SC, abordou a Fase Final do Campeonato Distrital de Sub-14 feminina da Associação de Basquetebol de Braga, que arranca esta noite na Esc. Sec. da Póvoa de Lanhoso.
O Vitória SC, que ficou em quarto na Fase Regular, defronta na primeira jornada o SC Braga (que venceu a primeira fase), jogo que está marcado para as 20 horas.
Cajó, como é mais conhecido no seio do Basquetebol, referiu que “quem chega a uma Fase Final sonha sempre em poder ganhar e conquistar o título”, mas lembrou que “nós acabamos em quarto a primeira fase, teoricamente as três equipas com quem vamos jogar – SC Braga, Maria da Fonte e Famalicense – têm muitos mais argumentos do que nós. Claro que uma Fase Final tem características especiais e tudo pode acontecer. Vamos ver o que nos deixam fazer…”.
Como sentiu as atletas esta semana, sabendo que uma boa parte destas meninas vão estrear-se em Fases Finais? “Isso por um lado é bom porque não estão, propriamente, a pensar no que vão encontrar, mas apenas em jogar. É mais um jogo para elas. As que já participaram senti-as com um misto de confiança e nervosismo, o que é perfeitamente normal”.
Qual o ponto forte do Vitória SC para esta Fase Final? “A nossa grande vantagem é não termos nada a perder… Como entramos como a quarta classificada ninguém está à espera que o Vitória SC faça alguma surpresa e nós poderemos tirar proveitos disso”, disse Carlos Alves, que quanto às dificuldades referiu que “a nossa grande dificuldade poder estar na capacidade de manter o mesmo nível de intensidade e concentração durante os 40 minutos. Este grupo é composto por meninas muito novas, temos algumas que ainda são Minis, e, portanto, ainda não sabem lidar com estas Fases Finais”.
O Vitória SC viu a equipa de Sub-16 masculina sagrar-se Campeã Distrital, isso pode ter alguma influência emocional nesta Final Four? “Não penso que tenho qualquer influência. Elas são muito novas e ainda não sentem as coisas dessa maneira. O que elas querem jogar, sentir o jogo e não estão preocupadas com o resto. Claro que gostam de ganhar, mas ainda não têm esse espírito para sentir e se entusiasmar com as vitórias dos outros”.