Márcio Lourenço, da SAERTEX Portugal/Edaetech, aponta ao Campeonato Nacional de XCM e ao Campeonato da Europa de Maratonas como grandes objetivos para a época 2023.
O ciclista de Viana do Castelo, que hoje completa 37 anos, diz-se “motivado e muito confiante” para a nova época e salienta que “são provas com um nível de dificuldade alta, mas em que tudo pode acontecer”.
De resto, Márcio Lourenço tem a experiência no ano passado em que participou no Campeonato do Mundo de Maratonas e conquistou o pódio em Master 35.
“VOU PREPARAR O CALENDÁRIO EM FUNÇÃO DESSAS DUAS PROVAS”
Márcio Lourenço, que vai para o seu quarto ano como ciclista federado, já se encontra a preparar a nova época… “Não tem sido fácil, faço, essencialmente, rolos. Quando o tempo deixa tento afinar a forma”, referiu o ciclista de Viana do Castelo, que mora da Suíça e se vê limitado de treinador devido às condições climatéricas.
O Campeonato Nacional realiza-se, este ano, bastante cedo, em maio, como é gerir a preparação até lá? “Estando na Suíça é difícil de gerir a preparação, pois não tenho provas para preparar o ‘Nacional’. Tenho de me deslocar a outros países. Mas para já estou só a treinar e vou preparar o calendário em função dessas duas provas que tracei como objetivo”.
Márcio Lourenço não participa em tantas provas como pretendia em Portugal, mas salienta que “vou fazer uma ou duas provas por etapas depois do Europeu para desfrutar da bike o resto da época”.
“FOI UM ANO MUITO BOM”
Olhando para 2022, que balanço fazes? “Foi um ano muito bom a nível de resultados. Foi o melhor em três anos como ciclista federado”, disse Márcio Lourenço, que considera que “a participação no Mundial foi a prova que mais gostei de fazer e chegar ao pódio foi fenomenal. Nunca pensei ser possível”.
O ambiente do Mundial também de agradou? “É um Mundial… nunca tinha participado e como teve mais portugueses e minhotos presentes nunca vou esquecer. Nem sei explicar o que senti”.
Este ano, Márcio Lourenço vai apostar no Europeu… “Já tinha feito o Europeu em 2021, em que alcancei o sexto lugar. Agora vou ver o que consigo fazer. Depois o Mundial este ano é na Austrália e fica muito dispendioso, por isso, optei pelo Europeu que é a 600 quilómetros de casa”.