Rúben Benedito, da Tensai/Sambiental/Santa Marta, encerrou a época com um pódio no L’Étape Portugal by Tour de France, que se realizou no fim de semana em Viana do Castelo.
O ciclista vianense participou no L’Étape 50 e fez segundo lugar à Geral, a escassos segundos do vencedor, Igor Alves (Proteu).
Concluída a última prova da época, Rúben Benedito considerou que “a prova em si correu bem, foi feita sempre a alta velocidade, mas claro entrei para esta corrida com o objetivo de levantar os braços nesta que foi a minha última corrida do ano, como na equipa da Tensai/Sambiental/Santa Marta”.
“SATISFEITO COM O MEU DESEMPENHO”
Satisfeito com o desempenho e com o ambiente da prova? “Sim, fiquei satisfeito com o meu desempenho, esperava estar com boas sensações e cumpriu-se. Claro que no fim da prova senti-me um pouco desiludido por não poder discutir a vitória por estar com vômitos”, disse Rúben Benedito, que adiantou que “em relação ao ambiente da prova, é tudo espetacular, é outro clima. Passar na estrada e ouvir gente a apoiarem-nos é incrível e a organização do L’etape esteve impecável”.
APOSTA NOS ESTUDOS
A época termina velocipédica por aqui e Rúben Benedito já tem planos para o novo ano… “Para o próximo ano não vou continuar no Ciclismo, pelo menos como atleta não. Gostaria de ficar ligado ao clube, mas a exercer outra função. O meu objetivo agora é tirar o curso de Informática”.
“Claro que não vou deixar de andar de bicicleta, sempre que der irei fazer um treininho. E talvez quando o curso acabar entre regresse e integre alguma equipa para fazer Granfondos e as provas de BTT que há cá em Portugal”, disse Rúben Benedito.
Foi uma decisão difícil de tomar? “Sim, não foi uma decisão fácil de tomar, pois são oito anos ligado ao Ciclismo, em que fiz muitas amizades e agora não poder seguir para Sub-23 com os meus colegas custa, mas foi a decisão que tomei”.
Até aqui foi fácil conciliar Ciclismo e estudos? “Sim, posso dizer que sim. Houve algumas alturas que não era fácil, devido aos testes, mas falando com o treinador tudo se conseguiu. Se uma semana não se podia treinar tanto, compensa-se na seguinte”.
Como entraste para o Ciclismo? “Eu queria entrar no Futebol, mas como vi que era caro, e tinha colegas no Ciclismo, falei com os treinadores e decidi experimentar… gostei e logo no meu primeiro ano consegui subir ao pódio, decidi continuar até agora, como Júnior de segundo ano”.
