CICLISMO

Bike House vitoriosa no DHU de Paredes de Coura

A Bike House DH Team Guimarães foi o vencedor coletivo do 5.º BTT DHU de Paredes de Coura, prova que decorreu domingo na zona urbana da vila e contou com a presença de mais de meia centena de atletas em representação de equipas nacionais e espanholas.

A Bike House termina a única prova de Downhill Urbano da ACM com vitórias em Elites masculinos, Master30 e ainda em Juvenis e pódios ainda em Cadetes e Master 30.

Vítor Soto Maior subiu ao primeiro lugar do pódio em Master 30, seuperiorizando-se a Tiago Mendes (Grupo Nun’Álvares Cartoon DH T) e Rui Freitas (Bike House) que foi terceiro.

Em Master 50 a vitória foi para António Sousa, do BTT Enduro Terras de Bouro, enquanto na categoria de Master 40 o pódio ficou preenchido por Óscar Gonzalez (Moto Bike), que venceu, Jorge Afonseca (AXPO/Firstbike Team/Vila do Conde) e João Paulo Monteiro (BTT Pandilhas a Monte) terceiro.

TIAGO CUNHA: “FOI UM DIA FANTÁSTICO”

“Foi um dia fantástico”, foi assim que Tiago Cunha, Vice-presidente da Câmara Municipal de Paredes de Coura, começou por comentar o 5.º BTT DHU Paredes de Coura.

Para Tiago Cunha “a prova correu muito bem, felizmente não houve qualquer tipo de incidentes, o que é ótimo, ainda mais quando a modalidade envolve sempre algum risco” e salientou que “mais importante é perceber que as pessoas saem daqui com vontade de voltar. Para nós é muito gratificante vê-las cá e ficamos ansiosos pela prova do próximo ano”.

O autarca de Paredes de Coura referiu que “este ano batemos o recorde de participantes e isso mostra que as pessoas estavam sedentas de voltar a competir e participar neste tipo de provas e ficamos ainda mais satisfeitos por vê-los felizes”.

“O DOWNHILL QUE VAI ÀS PESSOAS”

O Downhill Urbano Paredes de Coura conseguiu ainda cativar imensa gente no centro da vila… “esta prova chama mais a atenção porque passa por um espaço diferente. Sair a um domingo à tarde para ir assistir a uma prova no meio do monte talvez não chame tanta gente… aqui realizou-se na zona urbana, onde normalmente já tem bastante gente, e isso acaba por despertar mais a atenção. No fundo é o Downhill que vai até às pessoas e não as pessoas que vão ver o Downhill. Nós por toda a vila tivemos muita gente a assistir, a aplaudir e a incentivar estes atletas e isso significa que elas sentem que aquilo é delas e é esse o objetivo, é trazer cada vez mais pessoas até à vila e envolver os locais nas iniciativas”

Paredes de Coura tem ainda uma prova de DHI que se realiza em setembro, mas Tiago Cunha considera que “esta forma de Downhill vale a muito a pena e vamos continuar a realizá-la e até há condições para podermos crescer mais um bocadinho e, se calhar, pensar em algo mais permanente”.

AGRADECIMENTO ESPECIAL À ACM

Esta também pode ser daquelas provas que pode chamar, principalmente, os mais novos para o Ciclismo? “Eu acho que esta vertente chama sempre a atenção das pessoas, até porque é uma modalidade que provoca algum deslumbre ver estas bicicletas e as coisas incríveis que se podem fazer com elas. Há sempre uma atração, principalmente, para aqueles que gostam de adrenalina. Nós já notamos isso aqui nos pequeninos que vão acompanhando a prova e que até trazem as usas próprias bicicletas. Isso mostra que eles já olham para a bicicleta como uma forma de se divertirem e isso é fundamental”.

Afirmando que “temos que encontrar uma forma para que os mais novos se divirtam com a bicicleta, se desloquem com ela, criarem ligações com as bicicletas”, Tiago Cunha destacou que “no fundo é esse o trabalho que tem sido muito bem promovido pela ACM, que aqui fica um agradecimento especial porque o facto de diversificarmos com a ACM o número de provas e as modalidades que fazemos tem permitido isto, que é, para mim estratégico, que é envolver as pessoas no uso da bicicleta, isso é fundamental. Não só a prática desportiva federada, que também é muito importante, mas sim envolver as pessoas, que elas se sintam bem, que seja algo que as faz felizes e que as transforma, que as torna mais saudáveis, mais completas, esse é o objetivo”.

De resto, Tiago Cunha referiu que o Município tem uma ideia própria do ciclismo e do uso da bicicleta… “a nossa ideia é sempre tirar partido do uso da bicicleta como um veículo de mobilidade, de recreio e lazer, mas acima de tudo incentivar uma atitude mais saudável perante a vida que a bicicleta promove. Portanto, todas as formas de utilizar a bicicleta e, sobretudo, quando implica mais adrenalina são apaixonantes”.

“BALANÇO MUITO POSITIVO”

Paredes de Coura já recebeu, este ano, três provas de Ciclismo: BTT XCO, XCM e DHI… Que balanço faz? “Fazemos um balanço muito positivo. Estávamos todos expectantes para perceber o que seria o pós pandemia. Há aqui um coeficiente de incerteza sempre… As pessoas mudaram um pouquinho o comportamento em tudo aquilo que fazem e também em relação ao desporto. Pensamos o desporto também como uma forma de lazer, de ócio e aquilo que hoje as pessoas fazem num cenário de incerteza é cortar no ócio e então achávamos que poderia existir aqui algum impacto, alguma redução, mas foi o contrário. Por isso, é importante fazer um balanço geral muito positivo, ainda mais naquelas provas que concentram mais as pessoas num determinado espaço, isso então foi francamente positivo porque notamos que houve um maior número de participantes, um maior número de pessoas a apoiar”.

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