BASQUETEBOL

Alexandre Oliveira: “GDAS conseguiu resistir e este é o culminar do esforço”

“Este é um momento excecional para o clube, ultrapassou as 200 inscrições de atletas. Com tantos anos o clube alcança este feito inédito nesta altura, depois de uma pandemia que quase parou o desporto” disse Alexandre Oliveira, coordenador técnico do Grupo Desportivo André Soares, clube que assinalou o feito com a foto da ‘família’ no sábado de manhã.

Numa cerimónia que contou com Sameiro Araújo, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Braga, e Liliana Cunha, da Associação de Basquetebol de Braga, o GDAS aproveitou para homenagear João Araújo, como sócio honorário.

Alexandre Oliveira congratulou-se com a presença de 90 por cento das pessoas ligadas ao projeto “como ainda estamos num momento competitivo conseguimos ter aqui cerca de 90 por cento das pessoas, o que nos permite também dar uma imagem de consistência e resiliência, que é uma palavra que se tem usado muito, mas para mim é, sobretudo, de resistência”.

“CLUBE PASSOU POR MOMENTOS MENOS BONS, MAS CONSEGUIU RESISTIR”

Afirmando que “o clube passou por alguns momentos menos bons, mas conseguiu resistir e manter a porta aberta” Alexandre Oliveira garante que “isto é o culminar do esforço dessas todas essas pessoas e nós estamos cá para dar continuidade a esse trabalho”.

É por causa dessa resistência que o clube consegue ultrapassar as 200 inscrições? “Claramente… Este ano a integração de mais duas ou três pessoas também veio fomentar esse crescimento. Isso também é fundamental. Este feito é uma junção de circunstâncias, agora esperamos mantê-las e melhoras ainda, esse é que o nosso objetivo”.

Numa altura em que muitos clubes e modalidades se queixam dos efeitos da pandemia, o Grupo Desportivo André Soares sai reforçado nesta fase difícil para a humanidade…

“PANDEMIA VEIO FAVORECER O ‘ANDRÉ SORAES'”

“A pandemia veio favorecer o ‘André Soares’ porque conseguimos manter a atividade, dentro de todas as restrições exigíveis na altura, nomeadamente, o de criar um espaço ao ar livre para continuar com a treinar. Quem continuou na altura depois conseguiu passar essa mensagem de confiança”, disse Alexandre Oliveira, que adiantou que “por outro lado também nos permitiu demonstrar à sede Escola que isto é um projeto de continuidade e crescimento. Neste momento a relação com a escola é outras das circunstâncias que nos permite chegar a este objetivo”.

De resto, “a resistência das pessoas que se mantiveram, que foram resilientes e resistente, e enquanto muitas coletividades tiveram que desistir, permitiu-nos a nós chegar aqui, a este patamar”.

Que balanço faz deste último ano de atividade?  “O balanço é muito positivo e quando conseguimos juntar a quantidade à qualidade, acho que é dar mérito às pessoas que trabalham aqui todos os dias”, disse Alexandre Oliveira, que salienta que “sabemos que quanto mais crescermos, teremos de saber dar resposta a essa procura e estamos à procura de mais soluções, de mais treinadores, mais dirigentes mais espaços… mas passo a passo vamos lá”.

“PROJETO TEM TUDO PARA CONTINUAR A CRESCER”

O coordenador do GDAS considera que este é um projeto que “tem tudo para continuar a crescer” e adiantou “é importante também crescer a nível qualitativo. É importante que os escalões mais altos passem a imagem de trabalho os escalões mais baixos”.

“Por exemplo… os seniores masculinos tiveram uma segunda fase razoável… podíamos ter feito melhor, como podíamos ter sido piores… nós consideramos que alcançamos os objetivos, os Sub-21 estão num campeonato muito competitivo, infelizmente tivemos de ir à procura para dar resposta ao escalão na AB Porto e AB Aveiro. Os Sub-18, tudo perspetiva que, podem ir à Fase Final da Taça Nacional, e tudo isso permite-nos passar a mensagem aos escalões mais baixos que têm de trabalhar para continuarmos neste patamar de qualidade”.

“ISTO SEM OS PAIS ERA IMPENSÁVEL”

Outro dos reflexos do bom trabalho que se tem feito no GDAS é a chamada de atletas às Seleções Nacionais… “Esse é um reflexo do trabalho que se tem feito e serve de exemplo para os mais novos. Esta metodologia de trabalho, o compromisso, a forma de estar, os hábitos que eles têm… tudo isso é transmitido aos mais novos no sentido de perceberem que se querem lá chegar é este o modelo que têm de seguir”

O que faz com que o GDAS seja um clube diferente e leve os atletas a viveram o clube como uma família? “Nós temos a preocupação de passar a mensagem de pertença, de viver o clube, mas também de envolver a família. De resto, isto sem os pais era impensável e ao trazermos os pais para nos ajudar, também transmitimos esse sentimento de família”.

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