Beatriz Pereira, ciclista de Famalicão que alinha no Bairrada, faz um balanço “muito positivo” da época 2021, em que, entre outros resultados de relevo, se destaca a conquista do título de Campeã Nacional de Fundo em Juniores Femininos.
“Foi uma época muito positiva. Não foi perfeita, mas trabalhei muito e dei tudo o que tinha. Mais do que isso não posso pedir”, disse a ciclista de Famalicão.
CAMPEÃ NACIONAL DE FUNDO
Para Beatriz Pereira o ponto mais alto da época “foi, sem dúvida, o Campeonato Nacional de Fundo e a conquista do título nacional”.
Beatriz Pereira foi ainda ao pódio no Campeonato Nacional de Contrarrelógio (terceira), na Taça de Portugal Feminina (terceira), na Volta a Portugal (segunda em Juniores e quinta na Geral) e no Campeonato Nacional de Rampa (segunda classificada).
Sobre a prova que marcou o encerramento da época 2021, o Campeonato Nacional de Rampa, Beatriz Pereira referiu que “correu bem. Senti-me bem e gostei dos números que vi no final da corrida”.
Considerando que “foi um bom resultado para a última corrida da época”, Beatriz Pereira salientou que “claro que gostava de ter trazido o título, mas haverá mais oportunidades”.
A ESTREIA NA VOLTA A PORTUGAL
A ciclista famalicense termina a época com uma sobrecarga de corridas… ‘Nacional’ de Contrarrelógio, a 21 agosto, Taça das Nações pela Seleção (28 e 29), Volta a Portugal (dois a cinco de setembro), Campeonato da Europa em Itália (correu a 10 setembro) e ‘Nacional’ de Rampa (12 de setembro).
“O mais exaustivo foram as viagens. De resto, senti-me bem e capaz. Estive muitos meses a prepara esta altura do ano”, garantiu Beatriz Pereira, que recupera ainda da queda que sofreu na última etapa da Volta a Portugal… “ainda não estou a 100 por cento. Ainda tenho alguns hematomas que precisam de mais umas semanas para curar”.
CAMPEONATO DA EUROPA: “GOSTEI IMENSO… MAS FOI DURÍSSIMO”
Quanto à experiência no Campeonato da Europa, Beatriz Pereira referiu que “gostei imenso do ambiente da prova e da corrida também”, mas confessa que foi duríssimo… “foi tão duro que não deu para desfrutar totalmente”.
O ritmo é muito diferente? “Sim. Foi um choque. Apesar de termos estado presença na Taça das Nações, que já teve um ritmo elevado, o Campeonato da Europa foi outro nível”, disse Beatriz Pereira, que salientou que “saio de consciência tranquila porque dei tudo o que tinha, mas há muito trabalho a fazer para os próximos anos”.
A ciclista do Bairrada considera que “falta participar em provas internacionais com bastante nível. Nós fazemos bastante provas no estrangeiro e o nível das provas a que vamos está a aumentar. Cada vez mais estamos presentes em prova de um bom nível, mas é preciso mais… sem dúvida”.
Beatriz Pereira termina em grande o seu último ano de Juniores, agora é “descansar muito porque a próxima época será dura. É um desafio gigante, mas estamos cá para enfrentá-lo”… e quanto ao futuro “ainda é incerto”.