Rodrigo Neves, CC Barcelos/A.F.F./Flynx/H.M. Motor, esteve em alta na prova de Cadetes do Prémio de Ciclismo Fafe – Terra de Emoções, competição que se realizou domingo e pontua para o Campeonato do Minho de Ciclismo de Estrada – Arrecadações da Quintã.
Numa corrida muito disputada por um pelotão que rolou junto bastante tempo, Rodrigo Neves fez segundo lugar, percorrendo as 18 voltas ao percurso em 41.28m, o mesmo tempo do vencedor José Moreira (Silva&Vinha/ADRAP/Sentir Penafiel).
João Martins e Leonardo Neves (CC Barcelos) também estiveram na luta pela vitória. Com o ciclista de Barcelos a fazer terceiro lugar, a dois segundos dos primeiros, e Leonardo Neves cortou a meta na oitava posição.
Gabriel Baptista e Bruno Lopes, Seissa|KTM-Bikeseven|Matias&Araújo|Frulact, estiveram sempre inseridos no pelotão e terminaram a corrida no top10. Gabriel Baptista foi sexto classificado e Bruno Lopes sétimo, ambos a dois segundos do vencedor.
Uma palavra ainda para Samuel Martins (Tensai/Sambiental/Santa Marta), que terminou a corrida na 11.ª posição, a sete segundos de José Moreira e Rodrigo Neves. No top20 ficaram ainda Paulo Fernandes (Seissa) que foi 13.º, o seu colega de equipa Diogo Miranda foi 15.º. Francisco Martins (CC Barcelos) fez 16.º lugar, Daniel Moreira (Tensai) terminou em 18.º e Henrique Lopes (Seissa) cortou a meta na 20.ª posição, a 50s dos primeiros.
Por equipas, o CC Barcelos/A.F.F./Flynx/H.M. Motor, que colocou três ciclistas nos 10 primeiros lugares, fez segundo lugar, atrás do Silva&Vinha/ADRAP/Sentir Penafiel, que conseguiu colocar três ciclista no Top5.
A Seissa|KTM-Bikeseven|Matias&Araújo|Frulact terminou na terceira posição.
RODRIGO NEVES: “BALANÇO POSITIVO”
Rodrigo Neves sai de Fafe com o sentimento do dever cumprido…
“Faço um balanço bastante positivo desta corrida, apesar de não ter ganho”, disse o ciclista de Esposende, que adiantou que “o meu objetivo nesta prova era ver se estava no bom caminho para os Campeonatos Nacionais, que decorrem no fim de semana, e também fechar no top 5 “.
Rodrigo Neves ficou muito perto da vitória e confessa que “ficou aquela sensação que se desse mais umas pedaladas tinha conseguido chegar lá, mas vai-se melhorando com o tempo até que chegue a altura certa”.
Sobre o circuito – o segunda da época para a categoria de Cadetes -, Rodrigo Neves referiu que “era um percurso curto, mas muito duro, com duas subidinhas que se tornavam bastante duras à velocidade com que as fazíamos e as vezes que as subíamos. Isso levou a que muitos atletas fossem dobrados”.
Rodrigo Neves mostrou em Fafe estar preparado para os Campeonatos Nacionais, em que participar na prova em linha… “sinto-me preparado para a importante prova do fim de semana, mas também percebi, neste circuito, que vamos ter uma concorrência bastante forte. Vai ser um Campeonato Nacional muito disputado, com muitos atletas à procura do título”.
Quanto ao percurso do Campeonato Nacional em Sernancelhe, o ciclista do CC Barcelos referiu que “é um percurso com poucos quilómetros, mas sempre a subir”.
Rodrigo Neves parte para o Campeonato Nacional com o objetivo “de fechar no top5”.
Questionado sobre se já se sente nervoso, o ciclista esposendense referiu que “para já ainda não, mas com o aproximar da corrida é normal que comece e ficar mais nervoso e ansioso”.
JOSÉ MOREIRA (ADRAP): “FOI UMA VITÓRIA SABOROSA”
José Moreira (Silva&Vinha/ADRAP/Sentir Penafiel) foi o vencedor numa corrida muito disputada e decidida apenas na última volta. O ciclista do clube penafidelense garante que “foi uma vitória muito saborosa, mas uma corrida muito dura”.
“Foi uma prova em circuito, curto, mas com uma subida muito dura, que ao fim de algum tempo, do desgaste e da velocidade com que fizemos a corrida, tornou-se difícil de gerir”, disse José Moreira, que adiantou que “a meio da corrida comecei a sentir-me desgastado, optei por poupar-me um bocado e já na última volta ataquei na descida e consegui vencer”.
Foi uma boa preparação para os Campeonatos Nacionais? “Sim, deu para perceber o andamento que tenho e se posso disputar alguma coisa nos Nacionais” disse José Moreira, que adiantou que “não sei até onde posso ir. Depende muito de como for o andamento”.
