O CC Barcelos/A.F.F./Flynx/H.M. Motor subiu ao pódio por equipas no final da primeira etapa da 13.ª Volta a Portugal de Cadetes, que se realizou esta tarde e ligou Alpiarça a Almeirim, numa viagem de 75,5 quilómetros.
O conjunto de Barcelos, que foi a melhor equipa portuguesa em prova, terminou na terceira posição com 6:14:54 h, o mesmo tempo do vencedor Stefano Garzelli Team.
A Seissa|KTM-Bikeseven|Matias&Araújo|Frulact terminou a etapa no sexto posto, enquanto a Tensai/Sambiental/ASanta Marta – Academia de Ciclismo Capital do Móvel foi sétima.
JOÃO MARTINS QUARTO CLASSIFICADO
Em termos individuais o destaque vai para João Martins (CC Barcelos) que cortou a meta na quarta posição, com o mesmo tempo do vencedor, Sérgio Castilll (Stefano Garzelli Team). Tiago Santos (Alcobaça) foi segundo e Hector Martinez (Grupo SIME) terceiro.
Na Geral, João Martins ocupa a sexta posição, devido às bonificações, estando a 11s de Sérgio Castillo. O ciclista de Barcelos alcançou ainda o sexto na Classificação por pontos, somando quatro pontos, menos dois que os primeiros.
Gabriel Baptista (Seissa) fez quinto lugar, enquanto o seu colega de equipa Bruno Lopes foi 10.º. ainda com o mesmo do vencedor.
De salientar ainda a prestação de Rodrigo Neves (CC Barcelos), que fez 13.º lugar, Tomás Póvoa (Tensai) foi 16.º, Francisco Martins (CC Barcelos) 17.º. Ainda com o mesmo tempo do vencedor terminaram Rúben Benedito (Tensai), que cortou a meta na 23.ª posição. No top30, a nove segundos dos primeiros, ficaram Jorge Cunha (que integrou a equipa da Tensai/ACM e o jovem Daniel Moreira (Tensai) que fez 26.º lugar.
MARTINHO MACHADO: “QUEREMOS SEMPRE MAIS”
Martinho Machado, treinador do CC Barcelos, faz um balanço positivo de uma etapa que ficou marcada pelas inúmeras quedas…
“Foi uma etapa que não correu muito mal. É verdade que queremos sempre mais na corrida, mas conquistamos o terceiro lugar por equipas e o João terminou na quarta posição. Foi uma etapa com muitas quedas, a nós afetou-nos pouco. O Leonardo caiu nos últimos cinco quilómetros, mas felizmente está bem”, disse Martinho Machado.
Interrogado sobre se as equipas estrangeiras fizeram a diferença, aquele responsável referiu que “há uma grande diferentes de rodagem dos atletas. Em Portugal houve pouca competição, enquanto lá fora os miúdos têm mais provas. Depois são atletas que têm outra forma de correr, são mais agressivos e estão mais habituados aos toques”.
Apesar da diferença de ritmo, o CC Barcelos não desiste e Martinho Machado garante que “continuamos na luta” e adiantou: “a etapa de amanhã vai ser parecida com a de hoje, com dificuldade baixa, mas propícia a quedas. Penso que a Volta só será resolvida na última etapa”.
HÉLDER BRAGA: “TENTAMOS DISCUTIR A VITÓRIA NO SPRINT FINAL”
“Tentamos discutir a vitória no sprint final, mas não foi possível. Os adversários estiveram mais fortes”, foi assim que Hélder Braga, diretor desportivo da Seissa, abordou a etapa desta tarde da Volta a Portugal.
Aquele responsável salientou que “tentamos e isso é o mais importante. Não conseguimos, mas amanhã vamos continuar a estar na discussão da corrida”.
Interrogado sobre se a participação das equipas estrangeiras afeta as pretensões da Seissa, Hélder Braga afirmou: “de forma alguma. Quanto mais competitiva for a corrida melhor para o desenvolvimento dos ciclistas. Temos de evoluir com os melhores. As nossas pretensões continuam as mesmas e podem contar connosco para discutir a vitória”.
“Acreditamos no nosso valor e trabalhos para chegar à vitória, não foi hoje, mas o nosso dia há de chegar”, referiu.
BRUNO BRITO: “FOI UMA CORRIDA MUITO ATRIBULADA”
“Foi uma corrida muito atribulada. Houve muitas quedas e muitas avarias causado, principalmente, pelo muito vento que se fez sentir”, disse Bruno Brito, treinador da Tensai/Sambiental/Santa Marta.
O treinador de Viana do Castelo considerou que “nós fizemos uma prova dentro do que tínhamos perspetivado. Dois atletas foram apanhados pelas quedas e avarias e atrasaram-se, mas continuamos na corrida”.
Para a segunda etapa, que liga este sábado Coruche a Benavente, numa extensão de 84,4 quilómetros, Bruno Brito referiu que “a única coisa que espero é que não haja quedas, que ninguém se magoe. De resto acredito que eles vão dar o máximo para fazer uma boa corrida”.
Fotos: FPC