“Acho que vai ser uma corrida muito dura, a partir do meio para o fim sobe bastante… “foi assim que Leonardo Mendes, ciclista da Tensai/Sambiental/Santa Marta, começou por abordar a Clássica de Melgaço, prova de Ciclismo de Estrada pontuável para o Campeonato do Minho de Ciclismo de Estrada – Arrecadações da Quintã na categoria de Juniores.
Em Melgaço espera-se um pelotão com cerca de cem ciclistas em representação de 16 equipas que vão disputar uma prova com um percurso de 103 quilómetros, em que se destaca a mítica subida ao Castro Laboreiro, que coincide com a chegada à meta, depois do pelotão ter percorrido por duas vezes um circuito que se inicia no Largo da Feira, pelas 12.55h.
Leonardo Mendes considera a corrida dura, com uma subida puxada, mas salienta que “é uma corrida com mais de 100 quilómetros e eu em corrida ainda não estou muito habituado a fazer tantos quilómetros… penso que acima dos 100km só fiz no ano passado Barroselas”.
“VAI SER UM GRANDE DESAFIO PARA MIM”
Por isso “esta corrida vai ser um grande desafio para mim” disse Leonardo Mendes, que parte com o objetivo de “acabar a corrida dentro do controle”.
O ciclista de Viana do Castelo considera que “a preparação tem corrido bem e agora como estou de férias tenho bastante tempo para treinar”.
A época não está a correr como esperado, mas Leonardo Mendes garante que “continuo muito motivado, apesar de, até ao momento, a época não ter corrido muito bem. São muitos furos, muitas quedas”.
SAUDADES DOS CIRCUITOS E A DESILUSÃO DE NÃO CORRER O GP MINHO
Afirmando que “tenho é saudades dos circuitos”, Leonardo Mendes salientou que “quando era mais novo adorava ver os Juniores a correr e agora que era a minha vez de lá estar não há…”.
O ciclista da Tensai mostra-se ainda desiludido por não poder fazer um Grande Prémio do Minho… “tenho bastante pena de não poder participar numa das provas mais importantes do calendário nacional de Juniores. Eu, como não tenciono seguir com o Ciclismo, sempre pensei que estes dois últimos anos (Juniores) fossem os melhores, mas acabaram por ser um bocado fracos devido à pandemia”.