Henrique Martins, ciclista de Viana do Castelo que alinha na ACDC Trofa/Trofense, estreou-se no calendário velocipédico de estrada na Clássica da Primavera, que se realizou na Póvoa de Varzim, no passado dia oito.
O ciclista vianense, que se estreia este ano nas provas de estrada de Sub-23, não concluiu os 141 quilómetros da prova da Póvoa de Varzim por ter ultrapassado o tempo limite, mas confessa que não ficou muito desapontado.
“FOI A MINHA PRIMEIRA CORRIDA COM PROFISSIONAIS”
“A estreia nas provas de estrada não correu muito bem, mas também não posso dizer que foi tudo mau. Apenas corri na Clássica da Primavera, que não terminei porque fui mandado encostar”, começou por referir Henrique Martins, que lembrou que “foi uma prova de dificuldade elevada e poucos foram os ciclistas de Sub-23 que terminaram a corrida. Como foi a minha primeira corrida com profissionais, e não tendo muita experiência, não fiquei muito desanimado. Tenho consciência que podia ter feito melhor um pouco…”.
Apesar de ter sido a sua estreia, Henrique Martins garante que “senti-me bem durante a prova. Penso que o meu problema foi não estar bem colocado no início da subida, foi falta de experiência”.
HENRIQUE MARTINS TIRA ILAÇÕES POSITIVAS DA CLÁSSICA DA PRIMAVERA
Uma experiência que só poderá ganhar com provas, mas que vê adiada devido à suspensão das provas: “daqui para frente ainda não sei como vai ser, continuo com os meus treinos, mas ainda não se sabe quando regressará a competição”.
Henrique Martins, que fez a sua formação na Tensai/Sambiental/Santa Marta, tirou ilações positivas da Clássica da Primavera: “deu para perceber o que tenho que retificar. Em termos de trabalho vou continuar a empenhar-me como o tenho feito até aqui, mas durante as corridas tenho que estar bem colocado e atento. Claro que agora com a epidemia não está fácil”.
“ESTAREI PREPARADO”
“Nesta altura temos que treinar no rolo e não é a mesma coisa do que no terreno” disse o ciclista vianense, que referiu que os planos para a época acabam por ser alterados: “agora não pensamos muito no futuro, porque não sabemos quando vão regressar as corridas e temos que estar fechados dentro de casa. Não saber quando voltaremos à estrada é frustrante”.
Seja como for, Henrique Martins garante que “sinto-me bem física e mentalmente e se as provas arrancarem amanhã estarei preparado”.