CICLISMO

André Ribeiro (GSU) já teve alta hospitalar e tem uma longa recuperação pela frente: “não vou desistir, isto é normal na vida de um ciclista”

André Ribeiro, ciclista de Barcelos que alinha GI Group Holding – Simoldes – UDO, já teve alta hospitalar e encontra-se em casa a recuperar das graves consequências da queda que sofreu no arranque da segunda etapa da 86.ª Volta a Portugal em bicicleta.

O ciclista barcelense, que sofreu uma fratura exposta do cotovelo, fraturou a bacia e o externo, tem pela frente uma longa paragem, só devendo regressar aos treinos com a bicicleta no final do ano, princípio de 2026.

Já em casa, André Ribeiro confessa que “sinto-me bem em estar em casa, no nosso conforto, perto da família e almoçar e jantar com a companhia dos pais, coisa que no hospital não acontecia”.

“É MUITO COMPLICADO PARA MIM NÃO TER ACADADO A VOLTA A PORTUGAL”

O que te custas mais neste momento? “É não poder andar como uma pessoa normal e também ter que fazer uma longa paragem no Ciclismo”, disse Nelinho, como é mais conhecido no seio do Ciclismo, que confessou que “é muito complicado para mim não ter acabado a Volta a Portugal. Foi muito trabalho e muita dedicação… e em poucos segundos estraga-se tudo”.

Ainda te recordas da queda? “Sim. Estava na fuga com mais dois ciclistas, íamos muito rápidos a descer, quando apareceu uma curva apertada. Nesse momento eu era o último ciclista (vinha na roda) e eles começaram a travar, quando comecei a travar perdi o controlo da bicicleta (apanhei areia da berma da estrada) e entrei pela valeta dentro. Bati em cheio com o peito numa pedra que estava na valeta. Por momentos fiquei sem conseguir respirar…”.

Ficaste logo com a noção de que era algo grave? “No momento não, pensei que as dores eram só do esfarrapado e do tombo. Sabia que estava a sangrar um bocado do braço, mas pensei que era normal, e também tinha dificuldades em respirar”, lembra André Ribeiro, que adiantou que “com o passar do tempo a dores começaram a aumentar muito até que subi para a maca da ambulância e colocaram o oxigénio. De repente já não conseguia mexer o braço nem as pernas e as dores eram insuportáveis, foi aí que me ‘caiu a ficha’ e pensei logo que eram coisas graves”.

VOLTA COMPLICADA

Em algum momento pensaste em deixar o Ciclismo? “Sim, isso passou-me pela cabeça, mas é normal, em momentos difíceis pensamos sempre em desistir. Mas não vou desistir, isto é normal na vida de um ciclista, só temos que estar mentalizados que temos que recuperar bem para podermos voltar ainda mais fortes”.

Esta Volta não estava a ser fácil para ti, já na primeira etapa tinhas tido um pequeno incidente… “É verdade não estava a correr como tinha planeado. No dia anterior à queda, na entrada para o Bom Jesus, tive uma pequena queda, mas, dessa vez, não tive quase nada”.

André Ribeiro garante que continua a ver a Volta a Portugal… “Acompanhei a Volta todos os dias e falei com os meus companheiros de equipa quase todos os dias para os motivar. Também tenho que me entreter com alguma coisa, os dias são longos e o que posso fazer é ver televisão e telemóvel e descansar”.

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