
“Foi uma experiência muito interessante”, foi assim que Nuno Oliveira comentou a sua experiência no “Heading SouthWest”, competição de Ciclismo de aventura e de bikepacking, com uma extensão de 1000 quilómetros com 18000 metros de acumulado em subida.
Nuno Oliveira, ciclista de Braga que gosta de superar os seus limites, completou a prova em 75.34 horas, alcançando a oitava posição.
“Foi o maior desafio que realizei até agora”, disse Nuno Oliveira, que adiantou que “foi uma superação pessoal”.
Nuno Oliveira considera que foi “uma experiência muito interessante, que me possibilitou sair da zona de conforto e viver o momento na relação com as paisagem e com as pessoas”.
“Para uma próxima aventura retirei bastante desta experiência, como gerir melhor a alimentação o que levar e como gerir o sono e descanso”.
Afirmando que “fiquei contente por ter alcançado a oitava posição”, o ciclista bracarense confessa que “fiquei ainda com mais vontade de novas aventuras”.
Numa prova que arrancou e terminou em Aveiro e com três pontos de controle, Nuno Oliveira refere que “o meu objetivo era fazer o percurso o mais rápido possível. Comecei rápido até a Torre na Serra da Estrela, mas aí senti-me um pouco mal devido ao calor e a gestão da alimentação. Na descida em direção ao Sabugueiro tive de parar e optei por ficar a dormir e descansar. Fiquei a descansar deste cerca das 19h de sábado até às 6h de domingo, não tendo conseguido chegar ao ponto de controle 1, que era o meu objetivo para esse dia”.
“No domingo parti de manhã 6.15h e sigo até Vidago realizando cerca de 300 quilómetros mais os 200 que tinha realizado o que perfez cerca de metade da prova, tendo conquistado o posto de controlo 1 e 2”, lembra o ciclista de Braga, que adiantou que “em Vidago opto por descansar, dormir três horas e tomar um banho. Arranco cerca das 5.30h da manhã de segunda e realizo tudo seguido até ao final”.
“A BUSCA PELA PURA ESSÊNCIA DO CICLISMO”
O ‘Heading SouthWest’ é, segundo o manifesto, “uma experiência de Ciclismo de aventura e de bikepacking. A busca pela pura essência do Ciclismo. Acreditamos que a abordagem em autonomia/sem-suporte se encaixa perfeitamente com o espírito do Ciclismo de aventura. Não se trata de quão longe podes ir, mas o quão profunda será a tua experiência”.