José Miguel Anjos, do Conselho de Arbitragem da Associação de Ciclismo do Minho, promovido a Comissário Nacional de Elite UCI, subindo assim mais um degrau na arbitragem do Ciclismo.
O comissário de Braga frequentou o curso Comissário Nacional de Elite da UCI, que decorreu na Bélgica e foi ministrado pelos instrutores Martijn Swinkels e Guy Dobbelaere. Estes cursos fazem parte do Programa de Solidariedade UCI que apoia o desenvolvimento dos comissários da Estrada Nacional de Elite em todo o mundo.
José Miguel Anjos referiu que “o título de Comissário Nacional Elite é atribuído pela UCI e no caso de Ciclismo de Estrada, é requisito para frequentar o curso de comissário internacional. Anualmente existe um ou dois cursos para comissário Elite na Europa com pessoas de todo o Mundo. No meu caso fiz na Bélgica com 15 participantes de cerca de 10 países, incluindo Europa, África, Ásia e América Central”.
O comissário de Braga explicou que “foi a Federação Portuguesa de Ciclismo que submeteu a minha candidatura à UCI, que depois me aprovou para frequentar o curso, pelo que estou naturalmente grato à FPC por me ter proposto, em especial ao Conselho de Arbitragem!”.
Como correu o curso? “O curso é muito intenso, todo em inglês e parte do pressuposto que os candidatos tem conhecimento profundo dos regulamentos e vasta experiência prática. São cerca de 10 horas de aula por dia e quatro elementos de avaliação, no caso: um projeto, um exame escrito de três horas, outro exame escrito de uma hora e prova oral com cinco perguntas a sorteio, tudo isto depois de cerca de três meses de preparação intensa”.
José Miguel Anjos garante que “foi uma experiência incrível porque pude contactar com instrutores da UCI já com vasta experiência em grandes voltas, World Tour, Jogos Olímpicos etc, bem como colegas que fazem a Volta a Flandres, Bastogne Liége, entre outras grandes provas”.
Como estás a viver este momento? “Sinceramente quando tirei o curso de comissário estagiário em finais de 2019, não imaginei que passados cinco anos estaria a frequentar um curso da UCI. Foi o resultado de esforço, resiliência e muito apoio dos meus pais e pessoas do Ciclismo, que sempre depositaram a máxima confiança em mim e que me ajudaram em todos os momentos”, disse José Miguel Anjos.
Quanto ao futuro… “Para o futuro, tenho uma grande vantagem que é ser ainda bastante novo comparando com a média etária dos comissários em Portugal e portanto o meu maior foco neste momento é continuar a evoluir e aprender para ter as bases de conhecimento e experiência necessárias para frequentar o curso de comissário internacional, que é certamente o meu maior objetivo neste momento”.
