O Pavilhão de Lamaçães, em Braga, a Escola Secundária de Barcelos e o Pavilhão Desportivo de Vale de São Cosme, em Famalicão, receberam no fim de semana Concentrações de Minibasquete, que envolveram dezenas de crianças em representação de vários clubes da Associação de Basquetebol de Braga.
O Pavilhão de Lamaçães foi palco, na manhã deste domingo, da II Concentração de Mini 8, que contou com a presença do SC Braga, com duas equipas, ATC, GDAS e BC Barcelos.
Em Barcelos desfilaram as equipas do BC Barcelos, SC Braga e GDAS, que competiram na Concentração de Sub-12. Já em São Cosme marcaram presença o FamaBasket, ATC, SC Braga e BC Celorico de Basto.
JOSÉ GOMES: “ESTE É O PONTO DE PARTIDA PARA A DIVULGAÇÃO E FOMENTO DO BASQUETEBOL”
Para José Gomes, diretor técnico da Associação de Basquetebol de Braga, estas Concentrações são muito importantes e servem de divulgação da modalidade e fidelização dos atletas ao Basquetebol e aos clubes.
“Este é o ponto de partida para a divulgação e fomento do Basquetebol. Serve para a fidelização e captação de jogadores, treinadores, dirigentes e juízes”, começou por referir José Gomes, que considera que “estas Concentrações são fundamentais no desenvolvimento das crianças à iniciação desportiva. São etapas decisivas no seu futuro desportivo”.
Como está o Minibasquete este ano? Tem sentido uma maior adesão? “A adesão dos clubes mantém-se fidelizada e é o mais importante. Depois vemos mais equipas Sub-8 e Sub-10 a participar e, principalmente, vemos uma melhoria do enquadramento humano/treinadores, no cuidado do acompanhamento dado ao Minibasquete. Só podemos esperar um futuro melhor”.
O que era importante e necessário para que o Minibasquete se cimentasse e crescesse ainda mais? “Acima de tudo um trabalho junto do feminino… No masculino estamos em números muito perto do limite em alguns clubes”, disse José Gomes, que salientou que “crescer mais vai sempre depender da disponibilidade de pavilhões e apoios financeiros. Alguns clubes estão muito perto do seu limite da disponibilidade de instalações. Teremos sempre de contar com a sensibilidade das autarquias, pois são o parceiro fundamental para sua resolução desta questão”.
O que falta ao feminino? “Penso que passa pela cultura desportiva. Tem melhorado, mas teremos de sensibilizar para que a adesão se faça mais cedo. As atletas femininas aderem aos desporto em idades mais tardias que o masculino”.