André Pinto, do Viana Remadores do Lima, que no fim de semana revalidou o título de Campeão do Mundo de Remo Indoor, já está a preparar afincadamente os próximos desafios: a Taça do Mundo e o Apuramento Europeu, que decorrem em abril.
O Campeão do Mundo de Remo Indoor, que saiu do Mundial com uma sabor agridoce – “feliz por conquistar novamente o título, mas insatisfeito por não ter sido um PB” – já está a pensar no futuro. E certo é que não vai participar este fim de semana no Campeonato Nacional de Fundo que decorre na Praia Fluvial do Trízio – Sertã.
“Em conjunto com a equipa técnica acabamos por decidir não o fazer. Vou ficar a fazer treino mais específico para as regatas que se avizinham e que serão de dois mil metros”.
APURAMENTO EUROPEU PARA OS JO EM ABRIL
Assim, entre 12 e 14 de abril, André Pinto participa na Taça do Mundo, que decorre em Varese. De 25 a 28 de abril realiza-se o Apuramento Europeu em Szeged, provas com uma importância enorme para os objetivos do remador de Viana do Castelo…
“A Taça do Mundo vai servir mais para afinar os últimos detalhes, mas a Regata Europeia já serve de apuramento para os JO e já tem um grande peso. Depois ainda há uma regata a nível mundial, que se realiza passado um mês, e tem em aberta duas vagas para o 1x”.
Como te sentes com o tempo a aproximar-se? “Causa sempre mais uma pressãozita, mas tudo a seu tempo. Agora é para continuar a trabalhar… e se chegar lá com o trabalho todo feito, de certeza, que vai correr bem”.
Sentes que o trabalho está a ser bem feito? Os estágios mostram-te que estás no bom caminho para 2024? “Sim, no entanto, ainda há trabalho a ser feito. Mesmo faltando um mês e pouco, ainda dá para mudar muita coisa! Portanto vou aproveitar isso e levar como uma vantagem! Mas sem dúvida que estamos num bom caminho”.
Num ano tão decisivo, como é conciliar o Remo, a luta pelo apuramento para os JO e os estudos? “Neste momento os estudos estão mais de lado, continuo a ter aulas no Porto regularmente, vivendo em Coimbra… mas sempre que há um estágio acabo for faltar e ter que andar um bocado atrás da matéria”, disse André Pinto, que lembrou que “a luta pelo apuramento para os Jogos Olímpicos não é algo que se possa fazer muitas vezes”.