O SC Braga foi o grande vencedor do Torneio Prof. Mário Costa de Minibasquete Sub-12, prova que terminou no fim de semana no Pavilhão da Unidade Vimaranense, em Guimarães, com a realização da Fase Final.
O SC Braga, que já tinha ganho a Fase Regular, e impôs-se na Final Six, vencendo todos os jogos e conquistando a Taça de Campeão do Torneio Prof. Mário Costa.
Francisco Pimentel, treinador do SC Braga, faz um balanço positivo da participação da sua equipa neste torneio que homenageia o primeiro presidente da ABB.
“Considero que o balanço foi muito positivo, pois ao longo desta competição, que este ano proporcionou 18 jornadas a cada uma das duas equipas que tivemos em prova, vimos um grande desenvolvimento nos nossos atletas que aos poucos foram conseguindo superar, de forma destemida, os desafios que se apresentavam pela frente”, disse Francisco Pimentel, que adiantou que “o maior desafio, nesta prova, acabou por acontecer nesta Final Six, onde sabíamos que iriamos defrontar equipas igualmente bem preparadas, bastante ambiciosas e ansiosas por mostrar todo o seu valor. Competir neste contexto, e neste escalão, de forma leal, com alegria e amizade, só faz bem e promove uma evolução saudável nos atletas que treinamos”.
Pode dizer-se que a vitória não é fruto do acaso, mas de muito trabalho? “Prefiro dizer…. O crescimento de um grupo de trabalho, é sempre, ou quase sempre, consequência de algo, o que é um facto. No meu entender não é só fruto do esforço e trabalho de um único treinador. Ao olhar para cada um dos nossos atletas, e ao vermos o seu desenvolvimento, podemos perceber a dedicação de várias pessoas, desde os pais, que no seu dia a dia se esforçam, e muito, para conseguir levar os seus filhos aos treinos para que possam ser muito assíduos e assim aprenderem o máximo possível; bem como o trabalho de diversos treinadores, que em parte também contribuíram no desenvolvimento dos atletas ao longo do tempo da sua atividade nesta modalidade”, afirmou o treinador do SC Braga.
Francisco Pimentel salientou que esta vitória “é ainda resultado do gosto e dedicação dos próprios atletas que, quer dentro do espaço de treino quer fora dele, se ilusionam, brincam e jogam, e vão descobrindo e aprendendo sozinhos a modalidade que tanto gostam. Nesse sentido, não é definitivamente obra do acaso, mas sim, neste momento, a soma da dedicação de cada um para que todos os nossos atletas cresçam de forma sustentada e sejam felizes, que é o mais importante de tudo”.
Interrogado sobre o que mais destaca nesta vitória e na própria equipa, Francisco Pimentel referiu que “esta vitória, como diz, faz parte do crescimento coletivo de um grupo de trabalho, na sua maioria com atletas com pouco mais de um ano de experiência nesta modalidade, e que ao longo da temporada em que estivemos com eles, procuraram, de forma gradual, aprender. Assim sendo, talvez destaque a vontade dos nossos atletas em serem cada vez melhores e em conjunto, darem o seu máximo, para conquistarem algo que havíamos proposto tentar alcançar, sem, no entanto, nos desviarmos das orientações formativas que temos previstas”.
O que significa esta vitória para o grupo e para o clube? “Enquanto treinadores de um grupo de trabalho nestes escalões, consideramos que as vitórias não serão o mais importante. Mais importante será sempre o processo que tomamos como base da aprendizagem. Se esse processo for bem desenvolvido e proporcionar sucesso, com certeza ficaremos felizes por esses feitos. Para o nosso grupo de atletas, meninas e meninos, acreditamos que significa alegria, pois sabem que se se empenharem de forma séria, nos momentos certos, obterão outros sucessos, quer sejam em contextos desportivos, quer sejam em contextos mais pessoais, no presente e acima de tudo no futuro, nas suas vidas, como lhes costumamos acrescentar constantemente. Importante é existir sempre alegria neles por fazerem o que mais gostam”.
“Quanto à importância para o clube, acredito que seja pelo facto de estarmos a consolidar uma metodologia de trabalho e uma aposta clara no Minibasquete, com uma equipa técnica que dá o seu melhor no dia a dia, para que possamos acrescentar sempre algo às meninas e meninos que vêm ter connosco com vontade de aprenderem uma modalidade que naquele momento ainda desconhecem, e lhes é estranha em alguns casos, mas que passam a aprender e a adorar, fidelizando, assim, um grande número de atletas no nosso grupo”.
Com a época a caminhar para o seu términus, Francisco Pimentel considera que o ano foi “muito desafiante e muito exigente” e explica que “desafiante porque esta é a primeira época de um grupo bastante vasto de atletas que transitaram de escalão e que seria a primeira época em Sub-12. Transmitir os fundamentos técnicos e táticos próprios do escalão, desenvolver e consolidar todas as suas capacidades num período de dois anos é um enorme desafio para qualquer treinador e para o qual devemos estar bem cientes e preparados sobre o que fazer”.
“Exigente porque, além do já elevado número de atletas que tinham transitado de escalão, foram surgindo e adicionando novos membros ao grupo Sub-12 ao longo da época. Conseguimos efetivar 50 inscrições neste escalão, algo impensável no seu início, mas gratificante, por vermos tantos jovens atletas a praticarem a modalidade connosco”, referiu Francisco Pimentel, que salientou: “posto isto, foi bastante exigente e desafiante cada treino e cada evento em que participamos, pois obrigou-nos a gerir muto bem todos os nossos recursos técnicos e os espaços de treino, para que todos os nossos atletas pudessem desfrutar e aprender o máximo possível”.
Em suma “esta época, que está prestes a terminar, entendemo-la como bastante positiva, pois constatamos que os nossos atletas ficaram fidelizados à modalidade, tendo progredido ainda de forma muito interessante, e com isto, dá-nos alento para continuar a desenvolver um trabalho resiliente e responsável com todos eles, trabalho esse bem pensado na nossa estrutura do minibasquete, tendo em atenção ainda um novo grupo que irá surgir na próxima época”.