André Pinto, do Viana Remadores do Lima, vai representar a Seleção Nacional Sénior no Campeonato do Mundo de Remo, que se realiza em Racice, na República Chega, entre o dia 18 e 25 de setembro.
O remador de Viana do Castelo, que alcançou, recentemente, o top12 no Mundial de Sub-23, parte “motivado” e determinado em “conquistar o lugar mais alto possível”, numa prova em que vai encontrar os melhores remadores do mundo.
“CHEGAR AO TOP12 NÃO SERÁ FÁCIL…MAS NADA É IMPOSSÍVEL”
Repetir o top12 no Mundial é um objetivo? “Não será muito fácil, mas se as coisas se alinharem todas, acho que nada é impossível”, afirmou André Pinto, que parte esta quinta-feira rumo à República Chega,
A competição começa já no domingo, com a realização das séries, estando as repescagens marcadas para o dia seguinte.
O remador vianense considera que “o maior objetivo para esta regata é consolidar o plano de prova o máximo possível”, até porque esta será “uma prova mais exigente do que as duas últimas que fiz (Europeu e Mundial de Sub-23)”.
De resto “no próximo ano, os primeiros nove classificados desta regata apuram-se para os Jogos Olímpicos Paris’24”, referiu André Pinto, que referiu que “esse é o maior objetivo do próximo ano”, por isso “este ano é fundamental perceber onde estou nesta altura”.
“VOU SEMPRE COM A GARRA PARA ALCANÇAR UM LUGAR MAIS ALTO POSSÍVEL”
André Pinto vem de duas competições – Mundial e Europeu de Sub-23 – em que obteve excelentes resultados, o que lhe permite encarar este Mundial Sénior “com muita determinação” e adiantou que “nesta regata pretendo fazer o meu melhor. Não é muito fácil saber onde vou ficar… por isso as expetativas estão um bocado em aberto!”, mas “vou sempre com a garra para alcançar um lugar mais alto possível”.
A época já vai longa e André Pinto confessa que “o cansaço vai-se acumulando”, mas salienta que “ser-me dada esta oportunidade faz com que tudo isso fique para trás. Sinto-me com mais andamento agora do que em qualquer prova anterior e, por isso, estou muito confiante”.
Qual poderá ser o maior obstáculo? “A consistência ao longo das provas todas… mas é algo que tenho vindo a trabalhar bastante”, disse o remador vianense, que vai competir em Skiff pesado numa prova em que participam mais 39 atletas.