“Está a ser uma volta de muito trabalho, mas está a ser uma boa experiência”, disse João Salgado, vimaranense que está a estrear-se nestas andanças da Volta a Portugal.
Depois de anos a correr em cima da bicicleta – embora nunca tenha participado na Volta a Portugal – João Salgado trocou, no início do ano, de funções e é hoje massagista na Rádio Popular/Paredes/Boavista.
O vimaranense não estranhou a dureza de trabalhar nos bastidores… “já levo, praticamente, um ano nestas funções e já tinha a noção de como funcionam as coisas e do trabalho que temos durante qualquer corrida”.
“A VOLTA É SEMPRE UMA FESTA COM UM ENCANTO ESPECIAL”
O que mais tens gostado nestes dias da Volta a Portugal? “Têm sido dias normais de trabalho. Não tenho estado nas partidas, nem nas chegadas… estou um pouco afastado do centro da ação”, disse João Salgado, que garantiu que “a Volta é sempre uma festa com um encanto especial. Quem gosta de Ciclismo em Portugal quase inevitavelmente vive a Volta com um carinho muito especial e eu não sou exceção”.
Hoje foi o dia de folga da Volta a Portugal, mas João Salgado garante que “o trabalho foi o normal de todos os dias. Apenas mudaram os horários, não houve tanta correria e o pessoal está mais tranquilo”.
ESTAR UM POUCO POR DENTRO DE TUDO… DESPETAR A SAUDADE E ALGUNS PENSAMENTOS DE COMO PODERIA TER SIDO”
A Volta segue agora para o Norte e para o Minho. São etapas especiais? “Não sinto as coisas dessa maneira agora que estou fora da bicicleta. Sinceramente, já é um pouco indiferente para mim. Claro que vou estar mais perto de casa e isso é bom”.
João Salgado esteve para se estrear na Volta a Portugal em 2020, então pela Seleção Nacional, mas o Covid impediu-o de alinhar, num dos momentos mais duros para o vimaranense.
Esta participação faz-se pensar em como poderia ter sido? “Faz-se lembrar de como gostava de ter vivido essa experiência enquanto ciclista”, disse João Salgado, que referiu que “nunca pensei muito nisso até agora, mas estar um pouco por dentro de tudo e viver o dia a dia dos ciclistas de tão perto desperta a saudade e alguns pensamentos de como poderia ter sido…”.