BASQUETEBOL

ATC com balanço positivo na Taça Nacional

O ATC faz um balanço positivo da sua estreia na Taça Nacional de Sub-16 femininos de Basquetebol. A equipa de Fernando Mirra leva já duas vitórias na Zona Norte B e ocupa o quarto lugar da prova.

Fernando Mirra refere que “apesar das muitas limitações que temos, o balanço é muito bom. Esta é a nossa estreia na Taça Nacional e já levamos duas vitórias”.

O treinador do ATC lembrou que “temos uma equipa muito curta e temos de nos socorrer de atletas das Sub-14, mas nem sempre é possível contar com elas porque as Sub-14 também têm os seus jogos”, e adiantou que “no jogo com o FC Vizela só podemos contar com cinco atletas e contra o CB Viana também terminamos apenas cinco disponíveis”.

“EQUIPA COMEÇA A ACUSAR O CANSAÇO”

Afirmando que “a equipa começa a acusar o esforço que tem feito até aqui”, Fernando Mirra acredita que “com a paragem das competições vamos ver se elas recuperam de formas a terminarmos bem esta Taça Nacional”.

Antes da paragem das competições, para a realização da Festa do Basquetebol, o ATC tem mais duas jornadas complicadas… “temos pela frente dois jogos difíceis, Sábado jogamos com a Sanjoanense, que é, se calhar, a melhor equipa da série, e depois recebemos o Académico”.

Apesar das dificuldades e do cansaço da equipa, Fernando Mirra considera que “esta tem sido uma experiência extraordinária para elas e ainda conseguimos duas vitórias, o que é muito bom numa Taça Nacional”.

Sobre as vitórias referiu “foram frente a duas equipas com quem não tínhamos ainda jogado e foram dois jogos disputados, mas no final conseguimos sair vitoriosos”.

PANDEMIA AFETOU MUITO O CLUBE

São vitórias que dão ânimo à equipa? “Sem dúvida. O facto de vencerem ajudam-nas a aguentar mais o esforço e não é fácil fazer os jogos com uma equipa tão reduzida, elas acabam o jogo em esforço”.

O treinador do ATC considera que o clube sai muito penalizado dos dois anos de pandemia… “foram dois anos que afetaram muito o clube e as próprias atletas. Pouco se treinou, não houve competição, o que não permitiu que elas evoluíssem. Com a paragem não conseguimos fazer captações e chegamos aqui com uma equipa de Sub-16 com cinco atletas. O pior é que elas sobem a Sub-19 e aí já não podemos chamar as Sub-14 para completar a equipa para os jogos”.

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