CICLISMO

Beatriz Pereira na Semana Ciclista Valenciana Feminina

Beatriz Pereira, ciclista de Famalicão que este ano alinha na equipa espanhola da Bizkaia-Durango, estreou-se na Semana Ciclista Valenciana Feminina, prova 2.1, que faz parte do Calendário Europeu da União Ciclística Internacional (UCI).

Numa prova que contou com a participarão 25 equipas de quatro continentes: Europa, América, Ásia e Oceania e das melhores ciclistas do mundo, Beatriz Pereira manteve-se na luta por terminar as etapas e participou ativamente em três dos quatros dias de prova.

“Foi uma prova dura, como era esperado. Sabia que ia encontrar um nível muito alto e que ia sofrer muito e foi isso que aconteceu”, começou por afirmar a ciclista de Famalicão, que está no seu primeiro ano de Sub-23.

Beatriz Pereira garante que “não tinha muitas expectativas para esta corrida. É muito difícil esperar algo quando é a minha primeira vez a correr com as melhores atletas do mundo. Foi uma corrida muito dura e as atletas que ganharam as etapas mostram isso mesmo” e adiantou: “a primeira etapa foi ganha pela Campeão do Mundo, a segunda pela Campe´~a da Europa e a terceira por uma Campeã Olímpica….”.

“TESTAR OS MEUS LIMITES…”

Afirmando que “o meu objetivo passava por testar os meus limites e perceber os pontos a trabalhar”, Beatriz Pereira referiu que “percebi que tenho de melhorar em todos os aspetos. Tenho de adquirir ritmo e subir de nível, mas isso só acontecerá com o tempo. Estou a dar os meus primeiros passos como Sub-23, portanto, tenho de ir evoluindo com o tempo”.

No entanto: “a curto prazo, o maior objetivo passa por tentar posicionar-me melhor no pelotão porque ainda tenho dificuldade em o fazer nestes pelotões maiores de 170 elementos”.

O número de atletas no pelotão é uma das grandes diferenças entre o Ciclismo em Portugal e Espanha, mas no fim de semana a diferença aumentou porque “se tratou de uma das melhores corridas internacionais…”, disse Beatriz Pereira, que referiu que “o número de atletas, o ritmo alucinante, o trabalho de equipa e a dimensão das coisas são muito diferentes nos dois países”.

Ainda mais para uma atleta que salta dos Juniores para competir com as Elites… “Tem as suas coisas boas, porque não há um nível maior do que este e assim só tenho de mudar uma vez”, mas “torna a adaptação mais difícil”.

TERCEIRA COMPETIÇÃO EM ESPANHA

Beatriz Pereira já participou em três competições ao serviço do seu novo clube e todas elas com um ritmo muito elevado. “Para além da Semana Valenciano, estive na Clássica de Almería, uma prova com 160 quilómetros só com equipas espanholas. Depois participei na Clássica de Valência, uma corrida UCI, que já contou com algumas equipas World Tour”.

A ciclista de Famalicão, que já esteve em estágio com a equipa em Almuñecar, mostra-se agora integrada na equipa, mas lembra que “no início a adaptação foi um pouco difícil. É um passo muito grande passar a ir para as corridas de avião sozinha. A língua era um obstáculo e os primeiros dias forma um pouco solitários”, mas “agora já meu espanhol já está melhor e já me sinto mais incluída. De resto, as minhas colegas apoiam-me muito, elas já são quase todas Elites e estão sempre preocupadas comigo e a dar-me os parabéns por fazer o que faço com a idade que tenho”.

NA SELEÇÃO PARA O MUNDIAL ZWIFT

Beatriz Pereira, que este fim de semana vai participar no Campeonato do Mundo de Ciclismo Eletrónico, no mundo virtual Zwift: “outra nova experiência”; tenta ainda conciliar as novas aventuras e aposta com os estudos…

“Outra tarefa difícil. Acabei por ter muita dificuldade em conciliar tudo, também porque estive infetada com Covid em janeiro, o que me fez faltar a algumas frequências… Nas semanas dos exames de época normal estive no estágio e agora nas semanas da época de recurso estive a competir. O que me deixou bastante limitada nos estudos. Acabo por ter de deixar algumas cadeiras por fazer na época especial”.

Beatriz Pereira adiantou que “no próximo semestre apenas farei metade das cadeiras para poder conciliar as coisas melhor sendo que agora não é só treinar, tenho muitas corridas e muitas viagens”.

Comentários

Artigos relacionados

Botão Voltar ao Topo

COVID-19

Nas áreas afetadas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda medidas de higiene e etiqueta respiratória para reduzir a exposição e transmissão da doença: • Medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e a boca quando espirrar ou tossir, com um lenço de papel ou com o antebraço, nunca com as mãos, e deitar sempre o lenço de papel no lixo; • Lavar as mãos frequentemente. Deve lavá-las sempre que se assoar, espirrar, tossir ou após contacto direto com pessoas doentes. Deve lavá-las durante 20 segundos (o tempo que demora a cantar os “Parabéns”) com água e sabão ou com solução à base de álcool a 70%; • Evitar contacto próximo com pessoas com infeção respiratória; • Evitar tocar na cara com as mãos; • Evitar partilhar objetos pessoais ou comida em que tenha tocado. Seja responsável, faça a sua parte. Respeite o isolamento social. #JUNTOSVENCEREMOS

Quer promover o seu evento?
Contacte-nos...