Subir à II Divisão Nacional é o grande objetivo do AVC Famalicão B, equipa que ocupa a terceira posição da Zona Norte B do Campeonato Nacional da III Divisão feminina de Voleibol, numa altura em que faltam disputar cinco jornadas.
A formação orientada por João Ferreira chega à ponta final da primeira fase do campeonato com todas as possibilidades de se apurar para a segunda fase… “Basicamente não dependemos ainda de ninguém, se vencermos os últimos cinco jogos garantimos a passagem à segunda fase”, disse o técnico do AVC Famalicão B, que salienta que “o nosso objetivo é colocar a equipa na II Divisão Nacional”.
“O que foi proposto ao grupo foi que tentássemos subir de divisão. O ano passado estivemos perto de poder disputar a fase de subida… Para já estamos na luta para passar à segunda fase. Dependemos de nós e vamos ainda defrontar as equipas que estão à nossa frente”, disse João Ferreira, que garantiu que “tudo iremos fazer para o conseguir, para passar esta fase e, pelo menos, repetirmos o que fizemos o ano passado”.
TRABALHAR PARA MELHORAR PONTOS FRACOS
O AVC Famalicão B gozou é a única das equipas da frente que já gozou as duas folgas e está, por isso, sem competição desde 12 de dezembro… “desde então temos estado a trabalhar para melhorar o nosso jogo e reverter os resultados menos conseguidos que tivemos até aqui”.
O conjunto famalicense soma duas derrotas, frente às duas equipas da frente, e João Ferreira explica que “frente ao CARTaipense até começamos a ganhar, mas depois permitimos que o CARTaipense desse a volta… foi uma equipa mais aguerrida em campo e conseguiu levar-nos de vencido. Já frente ao Colégio JPII/Dumiense fizemos um jogo atípico… não estávamos bem preparados em relação ao jogo deles e animicamente eles superaram-nos”.
Afirmando que “estamos a trabalhar para melhorar todas as situações em que estivemos menos bem”, João Ferreira adiantou que “temos uma equipa muito jovem. O grupo é novo, composto por atletas vindas, sobretudo, de fora e é sempre necessária uma fase de adaptação do grupo”.
“ÚLTIMAS DUAS JORNADAS PODEM SER DECISIVAS PARA AS TRÊS EQUIPAS”
Quanto ao que falta disputar, João Ferreira referiu que “dependendo do resultado do jogo entre o Colégio e o CART, da 11.ª jornada, as últimas duas jornadas podem ser decisivas para as três equipas que ainda têm possibilidades de seguir para a segunda fase”, e adiantou que “nese momento temos os três as mesmas possibilidades de seguir em frente, são cinco jogos determinantes para todos. À partida os jogos mais complicados são com o Colégio e o CART, mas, por vezes, são os jogos, teoricamente, mais acessíveis que nos provocam dissabores”.
De resto, “contra o AVC todas as equipas entram a jogar de ‘olhos nos olhos’ e dão corpo e alma para nos vencer”.
Para preparar da melhor forma a fase final do campeonato, o AVC Famalicão tem trabalhado mais tempo, aproveitando as férias escolares das atletas…
“Temos conseguido treinar minimamente dentro da normalidade com todas as restrições existentes. Fazemos o máximo de testes possíveis para tentar passar pelos ‘pingos da chuva’ desta pandemia, não é fácil…mas temos aproveitado as férias parar treinar com o grupo todo. Durante a época normal não é possível porque a maioria está na faculdade e muitas delas estão longe e apenas treinam uma vez por semana. Vamos aproveitar estar fase para poder trabalhar mais o grupo, a união de grupo, que é importante”.
“MAIOR DIFICULDADE? PODER TRABALHAR COM A EQUIPA COMPLETA”
Qual tem sido a maior dificuldade até aqui? “A maior dificuldade é, sem dúvida, poder trabalhar com a equipa completa, mas tentamos não pensar nisso, tentamos trabalhar o grupo, tirar as mais valias do grupo para poder vencer os jogos”.
O AVC Famalicão é composto por atletas muito jovens, algumas das quais são Sub-21, um escalão que o clube não tem porque “no início da época não tínhamos jogadoras suficientes para fazer a equipa, entretanto, foram aparecendo, mas a nossa opção foi ficar com a equipa B e assim aproveitamos as Sub-21 e as Seniores que tínhamos. A maior parte da equipa veio de fora, do SC Braga, CART, etc, atletas jovens, mas que estavam paradas”.