CICLISMO

Paulo Abreu (Stromp) em destaque no DHI Capital do Móvel

Paulo Abreu, ciclista de Guimarães mais conhecido por Stromp que alinha na AXPO / FirstBike Team / Vila do Conde, esteve em grande destaque no 2.º DHI Capital do Móvel, que se disputou no Monte do Pilar, em Penamaior, Paços de Ferreira, em 2019.

A terceira edição da prova, organizada pela Associação de Ciclismo do Minho e pela Associação de BTT – Pandilhas a Monte de Carvalhosa, deveria realizar-se hoje, mas a pandemia do Covid-19 levou ao seu adiamento, não se sabendo ainda quando se poderá realizar.

Na edição do ano passado, Paulo Abreu esteve na luta pela vitória no escalão de Master40, sendo batido apenas pelo atleta da casa António Cunha.

“LEMBRO-ME DE UMA ORGANIZAÇÃO ESFORÇADA”

Sobre a corrida do ano passado Paulo Abre recorda uma organização empenhada. “Lembro-me de uma organização esforçada, com uma vontade tremenda que toda a gente se sentisse bem. Alguns erros básicos na marcação da pista que foram prontamente corrigidos, transportes rápidos e suficientes, bar de apoio ao paddock, tudo realizado para no global ser perfeita”.

“O percurso era de bom nível, curto mas bastante técnico e a organização tudo fez para que a a corrida tivesse as condições necessárias para uma boa prova”, disse ainda aquele ciclista.

Paulo Abreu fez segundo lugar no DHI Capital do Móvel e garantiu ainda o segundo lugar no Campeonato do Minho. Sobre a época o ciclista de Guimarães considerou que foi um ano positivo.

“GLOBALMENTE FOI UM ANO POSITIVO”

“Globalmente foi um ano positivo. São sempre anos positivos quando não há lesões de maior. Estive mais focado no Enduro a nível nacional. Em Downhill participo no Campeonato do Minho, há alguns anos e é sempre um complemento à minha época. O ano passado fiz um segundo lugar à geral na minha categoria”.

Este ano Paulo Abreu não teve a oportunidade de se estrear nas competições, Enduro e Downhill foram as duas vertentes que não realizaram qualquer prova. Ainda sem perspetivas de competição o ciclista de Guimarães tem aproveitado para desfrutar da bicicleta.

“TENHO APROVEITADO PARA ME DIVERTIR”

“A minha preparação inicial foi algo cuidada, mas devido à pandemia e às incertezas constantes tenho aproveitado para me divertir. Treino com os amigos e equipa num regime mais calmo e relaxado, essencialmente, usufruo da bicicleta no seu todo e aproveito para fazer umas visitas a locais míticos para a nossa modalidade, sempre com os devidos cuidados em relação os tempos que correm”.   

O facto de ainda não haver calendário é desmotivador? “Ao longo de vários anos, e já são muitos, temo-nos apercebido de algumas lacunas e prioridades, e isso também já nos deixa, por si só, desmotivados, por isso já nada me surpreende. Este silêncio, inoperância e incertezas fazem parte de um desporto como o nosso, que não cresce, tem várias dificuldades porque não é olhado com muito potencial e crescimento e como um desporto com grande futuro como já acontece a nível mundial”.

FALTA INFORMAÇÃO, RUMO E LIGAÇÃO ENTRE INSTITUIÇÕES E EQUIPAS

O que era importante para a modalidade, atletas, clubes, nesta altura? “É importante informação, esclarecimentos, um rumo e, essencialmente, uma ligação forte das entidades aos seus atletas, que se sentem perdidos, e abandonados” disse Paulo Abreu, que adiantou que “nota-se uma cúpula enorme onde os principais intervenientes não tem entrada, falo das equipas e atletas. Tudo é elaborado, preparado e nos dado sem conhecimento prévio e sem voz. Há no fundo um clima de instituição versus modalidades/equipas/atletas onde o interesse comum não é cultivado. Falo a nível Nacional, já que a nível regional mais directamente na Associação de Ciclismo do Minho tem havido, dentro do possível, as movimentações, conversas e informações, claro sempre dependentes do que se passa a nível  Nacional”.

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