CICLISMO

Bruno Magalhães: “o dia de ‘descanso’ é tudo descanso”

“O dia de ‘descanso’ é tudo menos descanso”, disse Bruno Magalhães, vimaranense que está ao serviço da Bai Sicasal na 83.ª Volta a Portugal em bicicleta.

Bruno Magalhães referiu que “os atletas fizeram um treino suave e o staff tem muito que preparar para o resto da Volta. Eu e o outro mecânico angolano, Wilker, tivemos a preparar todas as bicicletas (competição, suplentes e para o Contrarrelógio final).

Bruno Magalhães, da Casa Myzé Team, está pela segunda vez na Volta a Portugal e ao serviço da equipa angolana, que é composta por atletas oriundos de Angola, Espanha e Estados Unidos da América.

“É UM ORGULHO REPRESNETAR ESTE FANTÁSTICO GRUPO”

“É um orgulho representar este fantástico grupo, quer a nível de staff, como atletas. Já é a segunda Volta que faço com eles e é fantástica a partilha de experiências entre as várias nacionalidades representadas”, afirmou Bruno Magalhães, que já tinha estado presente na Volta a Portugal de 2019.

Que diferenças encontraste de uma edição para outra? “Até agora têm sido muito semelhantes, há muita competitividade, muitas equipas estrangeiras e sobretudo um muito bom ambiente do staff entre equipas”, disse o mecânico de Guimarães, que salientou que “quando à participação da BAI, este ano está com uma melhor preparação para a Volta o que resulta em melhores resultados”.

“A VOLTA TEM SIDO MUITO ‘QUENTE'”

A Volta a Portugal vai a meio e Bruno Magalhães considera que até aqui “a Volta tem sido bastante ‘quente’, com os atletas muito nervosos. As altas temperaturas que se têm feito sentir obrigam a muitos abastecimentos, o que torna a Volta mais movimentada para os diretores e mecânicos” e salientou que “também tem havido os habituais furos”.

Têm sido uns dias de muito trabalho? “Sim, sem dúvida, mas é algo habitual na ‘grandíssima’, em que nada pode falhar”.

Hoje foi dia de folga e apesar do trabalho não parar, o dia acaba por ser mais calmo… “podemos fazer tudo com um pouco mais de calma, mas sem facilitar muito”, disse Bruno Magalhães, que salientou que “no fim dá sempre para aproveitar e conviver um pouco com os atletas e o staff”.

“NO NORTE SINTO QUE AS PESSOAS VIVEM O CICLISMO DE MANEIRA MAIS INTENSA”

A Volta segue agora para o Norte e para o Minho. São etapas especiais? “No Norte sinto que as pessoas saem mais à rua, que vivem o Ciclismo de uma maneira mais intensa. A chegada da Senhora da Graça será, para mim, a mais intensa com todos os fãs a delirarem por toda a subida!”.

A Bai Sicasal poderá ter ainda uma palavra a dar na discussão de alguma etapa? “Estamos na luta, na etapa da Torre lutamos pelos Prémios de Montanha, ontem tentamos surpreender na chegada com um ataque perto do fim…. Teremos ainda mais dias para darmos sobretudo muito espetáculo e mostrarmos as nossas cores pelo país fora”, referiu Bruno Magalhães, que salientou que “não queremos ser ‘mais uma equipa’, mas sim demonstrar com qualidade e empenho que estamos prontos para dar luta”.

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