
Luís André Ribeiro, atleta da Zona de Esposende que alinha no ED Limiana – Trail, faz um balanço positivo da sua estreia no Trail Longo.
“No geral correu bem”, disse Luís André Ribeiro, que lembrou que “o principal objetivo era ser Campeão Regional de Sub-23 de Trail Longo, o que consegui. A nível coletivo senti que podia ter contribuído mais para a equipa, mas também foi a minha primeira época nos longos. Ainda consegui fechar a equipa nos últimos km’s no ‘Nacional’ de Trail Sprint”.
Afirmando que “achei que não iria notar muita diferença do Trail Sprint para o Longo, mas ainda foi alguma”, Luís André Ribeiro salientou como principais diferenças: “correr por mais horas, saber gerir o esforço…Na época passada no Trail Sprint eu não sabia o que era gerir, quase que era sair ‘à morte’ e tentar chegar ‘à morte’ também. Agora não, tenho o cuidado de ter um início de prova controlado e gerir durante o tempo. Há provas que dá para gerir mais que as outras, depende do terreno e também do ritmo que os adversários metam na corrida… apesar que eu tento sempre fazer a minha prova e ‘não a dos outros’”.
Luís André Ribeiro acredita que “a próxima época já vai correr melhor, já tenho mais experiência, já me sinto melhor a correr as distâncias mais longas. Também já vou conhecendo as provas, o tipo de terreno que podemos ter” e adiantou que “tenho treinado mais e tenho uma boa equipa por detrás, que é a RunTreino. O ambiente na equipa também é muito bom, sinto que é mesmo uma família e isso já ajuda bastante”.
Como foi a adaptação à equipa? “A adaptação à equipa correu muito bem, foi uma adaptação super rápida. Eu que sou uma pessoa ‘tímida’, senti-me logo integrado e consegui logo estabelecer uma amizade com os restantes colegas. Temos um ambiente muito bom dentro dela, pessoas simples e humildes. É uma grande família”.
Qual foi a prova ou o resultado que te deu mais prazer? “Tenho o Campeonato Nacional de Trail Sprint que me deixou orgulhoso, apesar de não ter conseguido um bom resultado. Consegui fazer um Top 10 (7.º) nos Sub-23 e onde tudo parecia que estava perdido consigo fechar a equipa”.
“Outra prova que o corpo não estava lá, mas a vontade de querer acabar e mostrar que ainda estava lá apesar de tudo foi o Ultra Trail Santa Luzia, onde faço 19.º da geral e 1.º em Sub-23. O corpo só pedia para parar, as pernas não respondiam nos momentos ‘chave’, ainda tive que fazer algumas paragens, as sensações não eram boas, não conseguia descer ‘relaxado’ e não conseguia colocar um bom ritmo nas subidas, que é a parte onde me sinto bem”.
“Orgulho-me destas duas provas, o resultado não foi o esperado, mas a semana que antecedeu estas duas provas também não foi fácil, trabalho, turnos da noite e pouco descanso…”, referiu Luís André Ribeiro.
Para quem já praticou vários desportos, como classificas esta aventura no Trail? “É mesmo uma aventura. Sofre-se muito mais fisicamente, o risco de lesão é maior, mas quando se está lá para competir é o desporto mais gratificante ao cruzar o pórtico da meta”.





