O Vitória SC sagrou-se este domingo Campeão Regional de Minis B femininos da Associação de Voleibol de Braga.
Depois de ter conquistado alguns torneios do calendário da AVB (Torneio Clínica Dentária S. Dâmaso), a equipa vimaranense impôs-se no Campeonato Regional, que decorreu no Pavilhão de Adães, em Barcelos, ao vencer os seis jogos que realizou.
Para Maria Carlos Marques, coordenadora das Minis, esta é “uma conquista importante para a equipa e para a secção de Voleibol do Vitória SC” e lembrou que “começamos há três anos do zero, com apenas três atletas… hoje temos 70 Minis”.
Considerando que “três anos de Voleibol acaba por ser pouquinho”, Maria Carlos Marques considera, por isso, que “esta é uma conquista tão importante, não só pelo título, mas porque nos permite ir disputar o Campeonato Nacional, o que é sempre bom para o desenvolvimento das atletas”.
Como correu o ‘Regional’ no domingo? “Foi um campeonato muito equilibrado. Nós estávamos a contar com isso, pois tivemos vários torneios ao longo da época e já tínhamos uma ideia das equipas presentes e da competição” disse a coordenadora do Vitória SC, que confessou que “tínhamos consciência que podíamos vencer porque na maioria dos torneios em que participamos ficamos em primeiro. É certo que apenas este apurava o Campeão Regional e, portanto, as coisas podiam ser diferentes. Mas correram bem, as meninas estiveram muito bem”.
Para as atletas e para o futuro das Minis e da secção é uma vitória importante? “Sem dúvida. Esta vitória vai motivar as meninas, não só as que jogaram, mas também as outras, as meninas mais novas, que assim percebem que trabalhando podem conseguir atingir os objetivos e serem também elas Campeãs. Também vai permitir que os pais e os adeptos acreditem em nós, no nosso trabalho”.
Agora vem aí o Campeonato Nacional, perspetivas? “Como disse há três anos que nos lançamos para reerguer as Minis, estamos com três anos de trabalho e no Campeonato Nacional vamos encontrar equipas que têm um longo historial na Formação do Voleibol, com grandes estruturas, bem organizados e com um lote maior de treinadores. Portanto, estamos cientes que não vai ser uma competição fácil, mas vamos com a maior das motivações e vamos tentar fazer a melhor classificação possível”.
Olhando para trás, para aquilo que foi feito ao longo destes três anos, como está a correr o projeto das Minis? “Podemos dizer que para já está a correr bem. Quanto começamos o nosso objetivo passava por captar atletas, sem procurar esta ou aquela capacidade ou característica. Agora já estamos na fase de trabalhar mais por grupos e de forma mais específica. O objetivo é continuar a trabalhar, a dotar as atletas de armas para vingarem na modalidade”.
O facto do Vitória SC ter uma equipa Sénior, que este ano andou na luta pelos vários troféus e conquistou a Taça Federação, é importante quer para captar atletas, mas também para as manter ligadas à modalidade e ao clube? “É sempre importante. Elas olham sempre para as referências e no Vitória SC têm referências. Hoje em dia já vemos muitas meninas Minis a assistirem aos jogos das Seniores, o que não acontecia muito. Elas ficam muito contentes quando as atletas das Seniores falam com elas. No fundo são uma referência e isso é importante. Eu falo por mim que cresci num clube que não tinha Seniores e acabei por sair”.