HÓQUEI EM PATINS

Francisco Granadas (Riba d’Ave): “o objetivo é recuperar e voltar mais forte para ajudar a equipa”

“O objetivo para este ano é recuperar a 100 por cento desta lesão e conseguir voltar ainda mais forte para ajudar a equipa” é com este espírito que Francisco Granadas, jogador do Riba d’Ave que contraiu uma grave lesão no jogo de domingo, está a encarar a época, a sua primeira no clube de Famalicão.

O jogador fez uma rutura muscular no jogo com o HC Maia e temeu o pior… “o primeiro prognóstico falava numa possível rotura no tendão de Aquiles e aí a paragem seria muito maior, mas felizmente encontra-se tudo bem no tendão de Aquiles” e adiantou que “claro que quando recebi a notícia que era uma rutura muscular fiquei triste, vou estar afastado dos ringues por uns tempos, mas também fiquei mais descansado… e até já comecei a fazer todos os tratamentos possíveis para voltar o mais rápido possível”.

Como aconteceu a lesão? “Foi numa disputa de bola. Senti um grande aperto, que não me deixou mexer mais a perna. Percebi logo que seria algo grave pois as dores eram imensas e não conseguia dobrar a perna”, disse Francisco Granadas, que confessa: “passadas algumas horas as dores abrandaram, mas mantêm-se vivas e devido ao desconforto tenho passado mal as noites”.

“DESDE O PRIMEIRO MOMENTO TENHO TIDO UM APOIO FANTÁSTICO”

Afirmando que “nunca é fácil receber este tipo de notícias”, Francisco Granadas destaca que “desde o primeiro momento que tenho tido um apoio fantástico, rodeado de pessoas magníficas que nunca me deixaram desistir, primeiramente todo o pessoal do Riba d’Ave que me acompanhou do primeiro ao último minuto no hospital, ao pessoal que do Hóquei Clube da Maia que me ajudaram até que a ajuda médica chegasse. A minha família que, mesmo longe, me acompanhou e ajudou em todos os momentos, e todos os meus amigos e conhecidos que têm mandado inúmeras mensagens e chamadas de força e fé”.

Francisco Granadas que tem sido acompanhado pelo fisioterapeuta do Riba d’Ave desde que saiu do hospital, vai ainda ser observado por um médico especialista do desporto… “é um médico que tratou de jogadores de todo mundial”.

O facto de estares longe da família torna esta situação mais difícil? “Tenho de dizer que tenho sido muito acarinhado aqui, o que faz com que me sinta em casa. Nesta fase menos boa senti que há pessoas com quem eu posso contar seja para o que for e que se mostraram disponíveis desde o primeiro dia para me ajudar”, disse o atleta do Riba d’Ave, que acrescentou que “claramente que nunca é fácil estarmos longe dos nossos, mas falo com a minha família todos os dias até mais que uma vez por dia. Eles são os primeiros a apoiar-me e a dar-me força para continuar esta caminhada”.

“O RIBA D’AVE É UM CLUBE ONDE SE JOGA POR AMOR À CAMISOLA”

Francisco Granadas chegou este ano ao Riba d’Ave e confessa que “a adaptação tem sido boa. Encontrei um grupo de trabalho fantástico, um ambiente incrível e é um clube onde se joga por amor à camisola… e sentir o apoio dos adeptos em todos os jogos é algo único e cativante. Sentir que se estamos bem, eles vão estar bem, mas se tivermos mal eles também vão estar mal e são os primeiros a chamarem-nos à razão e a fazer-nos levantar a cabeça”.

Com 23 anos de idade e já um longo percurso como Sénior – estreou-se na categoria maior com 16/17 anos – Francisco Granadas começou a época  jogar na equipa B do Riba d’Ave.

“Tenho estado a jogar a equipa B para desenvolver alguns pormenores, foi uma opção do mister e minha. Estou muito satisfeito porque serviu para ganhar mais ritmo e desenvolver alguns pormenores táticos. É uma equipa jovem, mas com muita vontade de mostrar trabalho no seu primeiro ano na III Divisão”.

Francisco Granadas começou a sua carreira no Hóquei em Patins no Física de Torres Vedras, onde jogou até Iniciado. Passou depois pelo Sporting (Juvenil) e SC Torres, onde se estreou como Sénior, tendo conseguido subir à II Divisão.

“Passados cinco anos decidi embarcar numa aventura até Espanha para representar o Compañía de Maria, na Corunha, mas devido ao Covid não correu bem”, lembra Francisco Granadas, que decidiu regressar a Portugal e à “casa mãe”, o Física de Torres Vedras, então a jogar na II Divisão.

“CHEGAR O MAIS LONGE POSSÍVEL”

“Agora decidi abraçar esta nova experiência em Riba d’Ave”, disse Francisco Granadas, que não se deixa abater pelo infortúnio da lesão e garante que “o meu objetivo para este ano é recuperar a 100 por cento desta lesão e conseguir voltar ainda mais forte para ajudar a equipa”.

Em termos futuros até onde gostavas de chegar? “O meu objetivo é chegar o mais longe possível. Trabalho diariamente para um dia estar no topo. É um caminho difícil e nem todos chegam lá… ainda me falta muito para lá chegar, mas trabalho diariamente para isso mesmo”.

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