O Colégio JPII/Dumiense termina o ano de 2021 no comando da Zona Norte B do Campeonato Nacional da III Divisão feminina de Voleibol, prova organizada pela Associação de Voleibol de Braga.
O conjunto treinado por Luís André Paço, um dos mais fortes candidatos à vitória da série, estreou-se este ano com a equipa Sénior e chega a esta fase só com vitórias e um total de 22 pontos, mais três que o segundo classificado, o CARTaipense…
“O balanço é muito positivo”, disse Luís André Paço, treinador do conjunto de Braga, que lembrou que “neste momento, estamos em primeiro, isolados, é uma posição confortável para garantirmos o apuramento”,
Luís André Paço salientou, no entanto, que “esta posição dá-nos mais responsabilidade e, por isso, todos estamos cientes que temos de trabalhar ainda mais” porque “somos o alvo a abater nesta fase final do campeonato e porque a nossa meta continua a ser a subida de divisão”.
Para o treinador do Colégio JPII/Dumiense, CARTaipense e AVC Famalicão “são dois adversários de peso. Já os vencemos na primeira volta e a jogar fora de portas. Penso que temos condições de os vencer em nossa casa, mas não podemos facilitar, nem perder o foco”.
“EQUIPA TEM VINDO A CRESCER DE JOGO PARA JOGO”
De resto, a equipa do Colégio JPII/Dumiense “tem vindo a crescer de jogo para jogo. A vitória sobre o AVC Famalicão deu à equipa a confiança necessária para acreditar em si mesma e nas suas capacidades. Não nos podemos esquecer de muitas das nossas atletas estavam paradas, algumas há alguns anos, e isso fez com que no início faltasse ali alguma crença. Hoje elas trabalham mais focadas e percebem que estão a trabalhar bem”.
O Colégio JPII/Dumiense avançou com a equipa Sénior feminina e fez uma aposta arrojada e arriscada…
“Sem dúvida que o Colégio JPII/Dumiense foi uma aposta arrojada e arriscada em todos os sentidos. Pessoalmente não tinha conhecimento da realidade do campeonato da III Divisão feminina. Aliás esta é a minha primeira experiência no escalão Sénior feminino… A nível de clube, partimos do zero. Uma equipa nova, com atletas que, algumas delas, estavam paradas, mas com um grande objetivo, a subida de divisão. Estamos numa divisão aberta, em que nunca sabemos o que vamos encontrar do lado de lá. É tudo muito subjetivo”, disse Luís André Paço, que salientou que “baseamo-nos no trabalho e acreditamos no que estamos a fazer. Estamos a fazer um bom campeonato e penso que só podemos fazer um balanço positivo”.
“AGRADÁVEL SURPRESA”
Foi fácil a adaptação das atletas ao projeto? “Foi uma agradável surpresa… a nível de trabalho elas são muito dedicadas e estão sempre disponíveis para trabalhar, para aprender. É um grupo unido, assíduo aos treinos e, felizmente, não temos tido desistências, bem pelo contrário, cada vez temos mais atletas”.
Luís André Paço garante que “sou exigente, mas elas respondem sempre da melhor forma e nota-se a sua evolução ao longo dos jogos. Estou a gostar imenso de estar aqui a trabalhar com elas e penso que elas se sentem bem”.