
Rodrigo Afonso e a Tensai/Sambiental/Santa Marta/CC Barcelos AFF/HM Motor/Onda Foundations são os grandes vencedores do 25.º Grande Prémio Alves Barbosa, que decorreu nos últimos três dias no distrito de Coimbra. Francisco Cardoso (Efapel) venceu e etapa de hoje.
Rodrigo Afonso, que venceu o prólogo e assumiu a Camisola Amarela no primeiro dia, é o vencedor incontestável daquela que é considera uma das grandes provas de Cadetes do calendário nacional.
O ciclista de Viana do Castelo, que hoje cortou a meta na sétima posição a um segundo do vencedor, termina o ‘Alves Barbosa’ no primeiro lugar com uma vantagem de 28s para o segundo classificado, Francisco Cardoso.
Rodrigo Afonso sai do GP ‘Alves Barbosa’ muito satisfeito… “Estou muito contente, conseguimos vencer à Geral e ainda levávamos quatro Camisolas. Estivemos todos muito bem”.
Sobre esta última etapa, Rodrigo Afonso afirmou que “foi uma etapa desafiadora. Como já tinha uma vantagem confortável na geral, hoje foi dia de tentarmos discutir as classificações secundárias, por isso fomos muito ativos durante a etapa. Conseguimos controlar a ‘Branca’ e vencer duas Metas Volantes, essenciais para a vitória da Camisola das Metas Volantes e Sprints Especiais”. e adiantou: “na geral, consegui, com a ajuda do Simão Pedrosa, fechar todos os espaços para os principais candidatos. No final ainda fomos ao sprint com ele e saímos com o segundo lugar”.
FRANCISCO CARDOSO: “GANHAMOS AS ETAPAS TODAS… É MUITO, MUITO BOM”

Francisco Cardoso, que já ontem tinha vencido na chegada a Águeda, foi o vencedor da segunda etapa, que ligou Coimbra ao Castelo de Montemor-o-Velho.
O ciclista de Barcelos completou os 83,3 quilómetros do percurso em 2:06:22 horas, cortando a meta isolado. A um segundo chegou um grupo perseguidor composto por sete ciclistas, onde constavam Simão Pedrosa e Rodrigo Afonso (Tensai/CC Barcelos) e Afonso Falcão (Landeiro/KTM/Matias&Araújo).
Francisco Cardoso sai da etapa e do GP Alves Barbosa “muito feliz” e salientou que “o crono correu-nos mal, não é o nosso lugar, mas ganhamos as etapas todas e isso é muito, muito bom”.
Feliz com a tua prestação na etapa de hoje e com a conquista da Camisola Verde? “Sim. Para ser sincero a Camisola é algo secundário, a equipa corre apenas para ganhar etapas e a Camisola Amarela”, disse Francisco Cardoso, que considerou a etapa dura “mais pela chuva que se fez sentir. Era uma etapa que não dava para fazer muita diferença, era impossível tirar 30 segundos”.
SIMÃO PEDROSA CONQUISTA DUAS CAMISOLAS: “ESTOU MUITO FELIZ”
Contas finais, Rodrigo Afonso escreveu o seu nome como o vencedor do 25.º Grande Prémio Alves Barbosa. O ciclista de Viana do Castelo mostrou o seu grande momento de forma e depois de vencer o prólogo, no primeiro dia, controlou muito bem a prova de forma a juntar a Camisola Amarela do ‘Alves Barbosa’ à de Campeão Nacional de Cadetes e ao segundo lugar na Volta a Portugal.
Francisco Cardoso venceu as duas etapas em Linha e conquistou a Camisola Verde de líder da Geral por Pontos.
Simão Pedrosa, que hoje foi segundo classificado, sai de Montemor-o-Velho com duas Camisolas: a Rosa, de líder das Metas Volantes, e às Bolinhas, de vencedor da Classificação Meta Sprint Especiais.
O ciclista de Viana do Castelo diz-se “muito feliz pelas Camisolas conquistadas e pelo segundo lugar na última etapa, mas, principalmente, por trazermos quatro Camisolas e a vitória coletiva neste que é um dos maiores prémios da época”.
Hoje foi uma etapa fácil? “Não. Partirmos com o objetivo de manter a ‘Amarela’ e, caso desse, conquistar algumas classificações secundárias e a etapa, o que tornou esta dia muito mais desafiante. Ainda por cima tive o azar de furar num momento crucial da corrida o que tornou as coisas um bocado mais difíceis”, disse Simão Pedrosa, que questionado sobre se será fácil dormir com tanta emoção referiu que “claro que sim. Depois destes dias bastante desafiantes o que não falta é sono”.
RODRIGO ASSUNÇÃO O MELHOR JOVEM:”UMA SENSAÇÃO INCRÍVEL”
Rodrigo Assunção, também da equipa conjunta Tensai/CC Barcelos, foi o melhor jovem em prova, ao terminar na 14.ª posição da Geral Individual, e segurou a Camisola Branca.
Rodrigo Assunção referiu que “é uma sensação incrível saber que fui o melhor de primeiro ano” e adiantou que “sabia que tinha uma grande oportunidade de vencer a Juventude, depois de ter sido segundo no GP Rui Costa e quinto na Volta a Portugal”.
Afirmando que “sinto-me orgulhoso por ganhar a Juventude numa prova tão importante e exigente como GP Alves Barbosa”, Rodrigo Assunção referiu que “vinha a trabalhar muito para este objetivo e agora sinto que o concretizei. Se não fosse a minha família e a minha equipa nada disto seria possível”.
Feliz com a experiência e com este primeiro ano de Cadetes? “Sem dúvida alguma, foi uma corrida bastante exigente, mas sempre com a melhor companhia… E o que dizer deste meu primeiro ano de Cadete, foi um ano de sonho”, disse o ciclista de Esposende, que salientou que “agora é descansar o máximo possível para em 2026 voltarmos à estrada para darmos tudo o que temos”.
AFONSO FALCÃO NO TOP5
Dos restantes ciclistas minhotos de destacar o quarto lugar da Geral de Afonso Falcão (Landeiro/KTM/Matias&Araújo), ele que hoje foi sexto classificado, a um segundo do vencedor.
Francisco Macedo, também da Landeiro, alcançou a sétima posição da Geral e Raul Faria (Academia Efapel de Ciclismo) foi 15.º. Gonçalo Correia (Landeiro) foi 37.º, Gonçalo Amorim (Tensai/CC Barcelos) termina no 38.º lugar e Pedro Araújo (Landeiro) foi 72.º.
Da etapa de hoje de destacar ainda o terceiro lugar no Prémio de Montanha em Meas por Raul Faria, da Efapel, ele que termina no top10 da Geral da Montanha.
TENSAI/CC BARCELOS VENCE POR EQUIPAS
A Tensai/Sambiental/Santa Marta/CC Barcelos AFF/HM Motor/Onda Foundations foi a grande vencedora por equipas. A formação do Minho termina o GP Alves Barbosa com o tempo de 12:47:19 horas, deixando a mais de um minuto a Academia Efapel de Ciclismo. A Landeiro/KTM/Matias&Araújo faz sexto lugar.
António Antunes, diretor desportivo da Tensai/CC Barcelos, faz um balanço muito positivo da participação no GP Alves Barbosa.
O responsável da Tensai/Sambiental/Santa Marta referiu que os resultados “são a recompensa pela trabalho e dedicação dos atletas, que foram extraordinários na forma como cumpriram o plano delineado para este Prémio”,
Foi a melhor forma de terminar uma grande época? “Sim, depois das contrariedades que tivemos durante esta época, no que diz respeito as quedas dos nossos atletas, foi uma recompensa justa para os atletas”.
Para além das Camisolas, vencer por equipas é o reflexo do trabalhos de todos? “Claro que sim. Eles foram extraordinários na forma como entenderam e cumpriram o plano idealizado para este Prémio”.





