Inês Penetra, canoísta do GCDR Gemeses, e Beatriz Fernandes, do CN Ponte de Lima, fizeram história no fim de semana ao conquistarem a primeira medalha em Canoas no escalão Sénior para a Seleção Nacional de Canoagem.
A dupla minhota conquistou a medalha de bronze em C2 200 na Taça do Mundo de Velocidade que se realizou em Szeged, na Hungria.
Inês Penetra, que conquistou a sua primeira medalha internacional pela Seleção Nacional (conquistou o bronze no Mundial Universitário), mostrou-se “muito feliz” pelo feito e considera que “é uma medalha que nos deixa muito motivadas e é um ótimo indicador para o futuro. Agora é continuar o trabalho para as próximas competições”.
A canoísta de Esposende sai da Hungria com um “sabor agridoce”, pois “os objetivos principais não foram conseguidos, que passavam por apurar para os JO Paris’24 e melhorar os resultados dos anos anteriores nas distâncias olímpicas. O nível da competição estava muito alto, notou-se a nossa evolução pelos tempos em relação aos anos anteriores, mas não foi suficiente para melhorar os resultados”.
Na Regata de Qualificação Olímpica a tarefa não era fácil… “Sim, só passava uma embarcação e sabíamos da dificuldade do desafio, mas acreditamos sempre que seria possível”.
Qual o sentimento com que sai de Szeged? “É uma mistura de sentimentos. Feliz pela medalha e por saber que dei o meu máximo em todas as provas… E triste por não termos apurado; por não termos conseguido competir na semi-final em C2 500m e lutar pela final. E ainda por não ter conseguido passar da eliminatória em C1 200 devido ao nível altíssimo da prova”.
Como consegues gerir esses sentimentos por estes dias? “Apenas tento usar esses sentimentos, sejam bons ou maus, como motivação para continuar a trabalhar e a melhorar” disse Inês Penetra, que já regressou aos trabalhos, mas “esta semana de uma forma menos intensa para recuperar da competição… mas o trabalho continua”.