“Seguimos fortes” é com este pensamento que Carlos Gonçalves, treinador do GDAS, parte para a última jornada do Campeonato Nacional da II Divisão masculina de Basquetebol. O conjunto de Braga defronta domingo, pelas 16.30 horas, o Illiabum Sub-23, no jogo que ditará quem sobe ao Campeonato Nacional da I Divisão masculina.
O Grupo Desportivo André Soares chega à última jornada na liderança da Série Norte B e a depender apenas de si para garantir a tão almejada subida, mas pela frente vai encontrar uma equipa, que nesta altura, poderá utilizar os jogadores da equipa principal, que joga na Proliga.
Carlos Gonçalves acredita que “vai ser um jogo muito disputado” e adianta que “o Illiabum é uma equipa que irá contar com os seus elementos que jogam na Proliga, jovens, mas com uma experiência competitiva mais acima e que entrarão com toda a vontade de tentar reverter a diferença pontual que nos favorece”.
Como pode o GDAS travar o Illiabum? “Temos de controlar a velocidade do jogo e alternar o jogo exterior com o jogo interior”.
Como está a equipa para o jogo decisivo? “Preparada. Entregue ao trabalho que é a forma de superar o último jogo… e com a expetativa de melhorar a eficácia e a concentração competitiva”.
CONJUGAÇÃO DE FATORES NA BASE DA DERROTA FRENTE À OVARENSE
O GDAS sofreu no sábado a sua segunda derrota desta fase, terceira da época, frente à Ovarense (58-59), num jogo em que alternou o bom e a eficácia, com alguma desconcentração e erros inusitados…Carlos Gonçalves considera que “foi o peso do jogo, mas também alguma falta de sorte. O jogador que marcou o cesto final só fez um cesto em toda a partida, foi o triplo do último segundo” e adiantou: “a equipa de arbitragem também acusou a responsabilidade do jogo e da nossa subida… Basta ver que a Ovarense só fez duas faltas na primeira parte, em 20 minutos de jogo, com a intensidade que o jogo teve, não é possível”.
Para Carlos Gonçalves a derrota é o resultado “de uma série de fatores conjugados que dificilmente se repetirão. Faz parte do caminho e do crescimento”.
“A NOSSA CAMISOLA PESA MUITO…”
Sobre o que está em jogo e o que levou a equipa a sentir mais pressão, Carlos Gonçalves afirmou que “a nossa camisola na verdade pesa muito, mas pesa por fatores positivos e externos aos Seniores. Pesa pela Formação, pesa pelos atletas em Seleção Nacional e pelos títulos Nacionais… Por não ter ainda conseguido isso no escalão Sénior as nossas referências acabam por sair à procura de outros níveis competitivos. Este grupo percebeu isso e dá importância ao que está a fazer… É a nossa Formação que está a jogar”.
Pode dizer-se que este grupo sente o clube como poucos? “Não. Sentem o clube como muitos, mas fazem o que poucos se sacrificam a fazer. Treinam quatro vezes por semana das 21.30 às 23 horas. Para além da nossa Formação, os atletas que se juntaram a nós recentemente a camisola assentou-lhe de uma forma que parece que a usaram desde pequenos”.
Por isso, a equipa sentiu muito a derrota frente à Ovarense “foi duro”, refere Carlos Gonçalves, que garante que “agora estamos focados no jogo com o Illiabum e vamos lutar com todas as nossas forças para garantir a subida. Este grupo merece mesmo”.
Fotos: Sérgio Sá