“O meu grande objetivo para este ano é subir de divisão” é desta forma que Miguel Rocha, atleta de Riba d’Ave que defende as cores do Candelária, encara o ano de 2024.
Com a época quase a meio, o conjunto dos Açores ocupa a sexta posição da Zona Sul da II Divisão e mantém-se firme na luta pelo regresso ao Campeonato Nacional da I Divisão.
Miguel Rocha, que em 2022 mudou de armas a bagagens do Riba d’Ave para o Candelária, sente que “o campeonato está mais equilibrado e, consequentemente, mais difícil, mas sinto que temos as nossas hipóteses”.
Para o guarda-redes famalicense “a época não tem corrido como estávamos à espera, não tanto por causa do nosso desempenho, mas antes pelos resultados que não têm sido os que desejávamos” e adiantou que “sinto que, por vezes, falta-nos um bocado de sorte nos momentos-chave dos jogos, o que impede a equipa de alcançar o resultado que pretende”.
Apesar disso “sinto que estamos num bom caminho e que temos tudo para ultrapassar esta má fase e começar a mostrar resultados” disse Miguel Rocha, que considera a grande dificuldade da equipa “tem sido a de pôr em prática as nossas ideias nos jogos fora de portas. Temos tido alguma dificuldade em mostrar a nossa qualidade quando jogamos fora e isso torna mais difícil consolidarmo-nos nos lugares cimeiros da classificação. Isso e uma pontinha de sorte… Claro que a sorte também se trabalha e precisamos de dar um pouco mais para a sorte também nos sorrir”.
Em termos pessoais como tem sido a época? “Também não tem sido como eu esperava, acho que me falta alguma consistência e sinto que tenho de trabalhar um pouco mais nisso para poder ajudar mais a equipa. É claro que tenho muito para melhorar, mas sinto que a consistência é o meu ponto fraco e tenho de trabalhar sobre isso. Se conseguir melhorar isso sei que a equipa também vai estar melhor”, referiu Miguel Rocha, que adiantou que “o campeonato é longo e acho que toda a equipa sente que podemos fazer mais e melhor”.
Miguel Rocha está na sua segunda época ao serviço do Candelária e garante que “estou completamente integrado na equipa e no clube. Desde o primeiro dia que fui muito bem recebido por toda a gente do clube e da ilha, sinto-me em casa”.
O facto de estares com o teu irmão (Pedro Rocha) também ajudou à adaptação? “Sim, nos primeiros dias ajudou muito o facto de ter aqui o meu irmão, pois tornou mais rápida e mais fácil a habituação a este novo ciclo”.
Miguel Rocha dedica-se, neste momento, a 100 por cento ao Hóquei em Patins, tendo suspendido a sua inscrição da FADEUP… “Antes de vir para a Candelária eu estudava Ciências do Desporto na FADEUP, mas optei por fazer um intervalo nos estudos para me dedicar ao Hóquei em Patins a 100 por cento. Pretendo dar continuidade ao que estava a estudar na faculdade, mas ainda não sei o meu futuro na modalidade. Depende de como vai ser a próxima época e se terei de o fazer online ou presencialmente”.
O atleta de Riba d’Ave ‘vive e respira’ desporto… “Gosto muito de desporto e acho que é a área que tenho mais prazer em trabalhar e aprender mais”.
