
Filipe Silva, da Bike House DH Team/Guimarães, é o Campeão do Minho em Elites de Downhill. O ciclista de Guimarães venceu, mais uma vez, o Campeonato do Minho de BTT DHI, que terminou domingo em Prozelo, Arcos de Valdevez, com a realização do 23.º BTT DHI ACRAP.
“Estou muito feliz é mais um título”, disse o ciclista de Guimarães, que considera que “este é um título merecido por tudo o que fiz durante o campeonato”.
Na última prova do Campeonato do Minho, Filipe Silva alcançou a segunda posição… “Dei o meu melhor e sei que merecida a vitória nesta prova” e salientou que à entrada para o DHI ACRAP “Já tinha as contas, mais ou menos, feitas. A não participação do Victor Mariño ajudou bastante nas contas, tornou o processo bem mais fácil porque tínhamos uma diferença de apenas 30 pontos”.
Por isso “ao ganhar a primeira manga tinha o título praticamente garantido, só era preciso fazer uma descida cautelosa e chegar ao fim para ser Campeão do Minho”.
Filipe Silva diz-se “feliz pelo título”, mas salientou que “não estou contente com tudo, principalmente, com o que se passou fora da luta na pista. Este foi um campeonato engraçado, mas tinha tudo para ser bom, faltou aqui um bocadinho… algumas coisas que se passaram e que devem ser retificadas”.
Considerando que “neste momento era difícil levar-me de vencido”, Filipe Silva garante que sai de Prozelo “super satisfeito com o que fiz na pista. Tenho vindo a trabalhar muito e tenho gostado muito do meu trabalho. Tenho-me focado muito nisto porque tenho novos projetos. Sinto-me muito melhor fisicamente, tenho dormido, alimentado e treinado bem. Sinto-me muito melhor em cima da bicicleta. Tenho investido muito em mim e sinto que fiz um progresso muito bom. A minha descida final nesta prova foi, de resto, incrível”.
Filipe Silva encerra a época 2023 a pensar já no próximo ano… “espero atacar bem forte no Nacional e estou a ver consigo reunir alguns patrocínios para tentar alguma coisa lá fora… Não digo que vou ser Campeão do Mundo porque há coisas que são difíceis de alcançar, mas podemos sempre tentar e mostrarmo-nos lá fora pode ser que abra algumas portas para outro tipo de coisas”.
