O SC Braga garantiu, no fim de semana, a subida à Proliga, ao bater, fora de portas, o Olivais, por 63-66, no segundo jogo da Final Norte do Campeonato Nacional da I Divisão masculina de Basquetebol.
A equipa treinada por Pedro Grenha garantiu assim um objetivo que perseguia há três anos… “desta foi de vez” e a festa foi de arromba, mas a equipa já está focada no novo objetivo.
“Temos uma final pela frente e só pensamos em vencer” disse Pedro Grenha, treinador do SC Braga, no regresso da equipa aos trabalhos, agora tendo em vista o embate com o Imortal Sub-23, referente à Final Nacional da I Divisão, que se realiza domingo, pelas 15 horas, em Vila Pouca de Aguiar.
“FOI UM JOGO EQUILIBRADO”
Sobre o jogo de sábado passado em Coimbra, o treinador do SC Braga lembrou que “foi muito equilibrado e ambas as equipas tiveram dificuldades em impor os seus pontos fortes” e adiantou: “a equipa do Olivais teve muito mérito na forma como condicionou as nossas dinâmicas ofensivas neste segundo jogo. Um elevado número de perdas de bola aliado a uma baixa percentagem de lançamentos de campo da nossa parte obrigou a equipa a depender da coesão defensiva para manter o jogo equilibrado até aos últimos minutos”.
Qual foi o ponto forte do SC Braga para vencer em Coimbra? “Acredito que um dos momentos-chave, no último quarto, esteve relacionado também com a nossa capacidade para atacar o ressalto ofensivo e garantir segundas oportunidades de lançamento”.
“TODOS SENTIMOS QUE SERIA A NOSSA VEZ”
Esta foi o terceiro ano em que o SC Braga esteve envolvido na fase decisiva da subida e foi de vez. O que esteve na base do êxito do SC Braga? “É impossível indicar um único fator como explicação para o sucesso desportivo que conseguimos alcançar esta época. É verdade que estivemos muito perto deste mesmo objetivo nos anos anteriores e acredito que a experiência adquirida, ao longo deste percurso, contribuiu de forma decisiva para este desfecho. Contudo, penso que esta época tivemos algo mais, algo que nunca tivemos e que é difícil de explicar por palavras. Todos sentimos que seria a nossa vez”.