VOLEIBOL

Nuno Teixeira na Challenge Cup: “saí com a sensação do dever cumprido”

Nuno Teixeira, árbitro da Associação de Voleibol de Braga, esteve em grande destaque nas últimas semanas ao dirigir, com êxito, jogos decisivos da Challenge Cup Femininos de Voleibol.

No último mês foram três encontros internacionais, mas os últimos dois – o Deya Volley Burgas – Olympiacos Piraeus e o Avarca de Menorca W – H. Kfar Saba W – foram de nível elevado e jogados até ao quinto set (ambos ficaram 3-2) pela passagem à fase seguinte da prova.

“Saí com a sensação do dever cumprido e mais do que isso satisfeito com o trabalho realizado. Foram jogos muito intensos, dois jogos com cinco sets e decididos na última. Jogos da segunda volta da eliminatória, quem perdesse ficava pelo caminho…”, começou por referir Nuno Teixeira, que salientou que “estes são jogos de uma carga emocional elevada, de grande pressão tanto para as equipas, como para nós árbitros. E quando correm bem, como foi o caso, saímos muito satisfeitos”.

Afirmando que “são estes jogos que nos fazem transcender”, Nuno Teixeira referiu que “nestes jogos em que muita coisa está em jogo, quando conseguimos dar o máximo e estar no nosso melhor, saímos ainda mais motivados e acreditamos mais nas nossas capacidades”.

“ASPIRAÇÃO É SER SEMPRE MELHOR…”

São estes jogos que permitem também aspirar a subir no quadro de árbitros internacionais? “Sim, quanto mais exigentes forem os jogos, melhor. A aspiração é sempre essa. Ser sempre melhor e estar, cada vez mais, presente em competições mais exigentes. A nível internacional há diferentes níveis e a ideia é ir subindo de nível… mas claro que chegamos a um determinado patamar em que é preciso mais coisas do que a competência. É preciso ter sempre competência, mas depois é preciso ter alguma sorte, uma equipa que colabore, ter observadores nos jogos a avaliar-nos e que nesse jogo tenhamos um bom desempenho e uma boa nota. É um conjunto de favores reunidos que nos podem levar um pouco mais além”.

Nuno Teixeira destaca “a aposta, cada vez maior, em árbitros jovens para que possam ter um percurso mais longo na arbitragem. Eu estou aqui no meio do percurso e vou ver se consigo subir mais algum nível”.

“Aspirando à subida ou não, o grande objetivo é fazer sempre em cada jogo o melhor que conseguir. Se isso acontecer e subir melhor, mas se não subir o que eu pretendo é sair de cada jogo de consciência tranquila”.

“QUALIDADE E NÍVEL” NOS CAMPEONATOS NACIONAIS

Para estar ao mais alto nível nas provas internacionais, é importante marcar presença nos jogos, ditos grandes, a nível nacional…

“Tal como acontece lá fora, aqui também há níveis na arbitragem. Por normal, os árbitros internacionais estão no Nível 1, ou seja, apitam os jogos da I Divisão (Liga), quer feminina, quer masculino. Claro que arbitrando os jogos mais exigentes em Portugal, estamos muito mais bem preparados para dirigir os jogos lá fora. Podemos dizer, aliás, que os árbitros portugueses estão muito bem preparados e têm desempenhos muito bons lá fora”.

Para Nuno Teixeira “a qualidade e o nível do Voleibol dos Campeonatos Nacionais também ajudam. Temos cada vez mais jogos exigentes, com um nível elevando” e adiantou que “agora com a introdução da ajuda eletrônica nos jogos nacionais podemos estar ainda mais bem preparados para os jogos lá fora”.

ESTAR PRESENTE NOS JOGOS DECISIVOS

O ano de 2022 está a acabar, que balanço faz destra primeira metade da época? “Até aqui os jogos que tenho feito, a nível nacional e internacionalmente, têm corrido bem. Estou bastante satisfeito e o balanço é positivo”, disse o árbitro de Famalicão, que quando ao futuro salientou que “espero continuar a fazer uma boa época. Se não conseguir fazer melhor, que seja igual a este ano”.

“Estar presente nos jogos decisivos do nosso campeonato (Liga feminina e masculina)” é outra das grandes aspirações de Nuno Teixeira para o ano que se aproxima.

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