Gonçalo Castro foi um dos jogadores ‘chave’ na vitória do Riba d’Ave B sobre o Fânzeres, por 4-3, em partida da sexta jornada da Zona Norte A do Campeonato Nacional da III Divisão de Hóquei em Patins.
O jogador de Joane apontou o golo a 12 segundos do fim, colocando na altura o Riba d’Ave a ganhar por 4-2, mas evitando desta forma o empate, já que o Fânzeres viria a fazer o terceiro golo logo de seguida.
Gonçalo Castro considera que este “foi um jogo complicado e o resultado espelha-o bem. O jogo esteve sempre ou empatado ou com o Riba d’Ave a ganhar por um… menos por breves segundos já no último minuto de jogo, em que tivemos uma vantagem de dois golos que perdemos rapidamente, pois sofremos um golo no último lance do jogo”.
O jogador do Riba d’Ave referiu que “já conhecemos alguns dos jogadores da equipa adversária, do Campeonato de Sub-23 dos últimos dois anos, mas o Fânzeres tem também outros jogadores mais experientes e foi uma equipa que acabou por discutir o jogo connosco até ao último segundo”.
“MAIS IMPORTANTE FOI O DESEMPENHO DA EQUIPA… QUE FEZ UMA BELISSIMA PARTIDA”
Fizeste o último golo do Riba ‘Ave, que acabou por ser importante para o desfecho da partida. Isso é importante para ti? “Marcar golos é sempre importante para um atleta e vai sempre dando confiança para os jogos seguintes”, disse Gonçalo Castro, que adiantou que “foi importante porque acabou por fazer a diferença no fim, mas também foram importantes os golos do Xico e do Butra. Ainda mais importante do que isso foi o desempenho da equipa como um todo, que fez uma belíssima partida”.
Como tem corrido este início de campeonato para o Riba d’Ave? “Tem sido exigente. Um Campeonato Nacional da III Divisão, ainda para mais numa zona tão competitiva como a que estamos inseridos, está definitivamente num patamar acima do ‘Nacional’ de Sub-23, que foi onde competimos nos últimos dois anos. Mas é precisamente essa a ideia da direção do clube ao criar esta equipa B: aumentar a intensidade, jogar contra jogadores mais experientes e com maior qualidade para permitir a nossa própria evolução e, quem sabe, depois de algum tempo, podermos subir à equipa principal”.
“SINTO-ME A MELHORAR A CADA JOGO QUE PASSA”
Como tem sido a experiência para ti? “A diferença é grande. O jogo é mais intenso e tem uma maior velocidade e tudo isso exige um período de adaptação. No entanto, sinto-me a melhorar a cada jogo que passa e tem sido uma evolução positiva. A prova disso mesmo foi o jogo de domingo”.
Gonçalo Castro ‘nasceu’ para o Hóquei em Patins no Riba d’Ave “há mais de 16 anos”, começando com cinco anos por influência de um amigo, Diogo Abreu, hoje a jogar do Valongo… “no Jardim de Infância ele já jogava Hóquei em Patins no Riba d’Ave, então pedi aos meus pais para ir experimentar e gostei mesmo muito, tanto que nunca mais deixei de jogar”.
Para o atleta famalicense “o Hóquei é um desporto diferenciado de todos os outros. É muito apaixonante, muito rápido, eletrizante e muito emotivo”.
“É UM ÓTIMO SENTIMENTO REPRESENTAR O RIBA D’AVE”
Quanto ao futuro, Gonçalo Castro não tem dúvidas: “como jogador da terra o objetivo passa por chegar à equipa principal do Riba d’Ave. Para além disso, sempre tive o sonho, desde pequeno, de jogar no Dragão Caixa (agora Dragão Arena)”.
Sendo tu da zona, jogar no Riba d’Ave tem um sabor especial? “Sem dúvida. Cresci a ver o Riba d’Ave jogar, vi muitos jogos ganhos, perdidos, algumas subidas de divisão. Conheço as pessoas em volta do clube, que também adoram o clube e vão ver também todos os jogos da equipa, mesmo os de longe… e é um ótimo sentimento representar o Riba d’Ave, a zona onde cresci, e as pessoas que amam este clube”.
RESULTADOS
HC Penafiel – CARTaipense, 5-3
ED Viana – Limianos, 4-9
ADJ Vila Praia – OC Barcelos B, 4-6
Valença HC – Famalicense B, 4-2
Riba D´Ave HC B – GDC Fânzeres, 4-3
CRPF Lavra – HC Marco, 0-4
HC Fão – HC Maia, 1-2
Fotos: Jorge Ferreira
