BASQUETEBOL

João Ribeiro (GDAS): “queremos chegar à fase final da Taça Nacional”

O Grupo Desportivo André Soares garantiu o apuramento para a segunda fase da Taça Nacional de Sub-18 masculinos de Basquetebol ao bater, no fim de semana, o Guarda Basket, por 80-62, em jogo da nona jornada da Zona Norte A.

A equipa treinada por Alexandre Oliveira conquistou assim a sua oitava vitória em nove jogos e assegurou a vitória na prova, quando ainda falta disputar um jogo para o fim da primeira fase.

JOÃO RIBEIRO: “ESTA FASE TAÇA NACIONAL CORREU BEM”

João Ribeiro, um dos jogadores em destaque na equipa de Sub-18, considera que “esta fase da Taça Nacional correu bem e foi boa para a equipa”.

Afirmando que “para além dos resultados e do apuramento, que é muito importante, esta fase serviu também para reforçar os laços entre todos”, João Ribeiro lembrou que “nesta fase tivemos uma escorregadela, no Porto, frente ao Académico. Perdemos por dois pontos, mas essa derrota não tirou o mérito do que estamos a fazer nesta Taça Nacional”.

O GDAS tem, praticamente, dominado esta primeira fase. Estavam à espera de fazer esta campanha? “Nós encaramos todos os jogos da mesma forma e todos os adversários com muito respeito… Tivemos alguns jogos em que a dificuldade não foi tão alta, mas nesses aproveitamos para tirar aprendizagens, que nos vão ser úteis na segunda fase, em que vamos, com certeza, encontrar equipa mais difíceis e em que teremos de estar preparados para contrariar as adversidades”.

“PASSAR À TERCEIRA FASE… É UM OBJETIVO E UM SONHO LEGÍTIMO”

De resto, o GDAS já defrontou nesta fase equipas difíceis… “se nós já tínhamos uma ideia de que o Guarda e o Gumirães seriam equipas mais acessíveis, a verdade é que da maior das equipas pouco conhecíamos. Tínhamos alguma ideia de um ou outro jogador, mas nós não desprezamos nenhum adversário e jogamos sempre com o maior respeito por todos… sempre com o pensamento de darmos o nosso melhor. O Académico foi o que nos apanhou mais desprevenido nesta primeira fase. Também não conseguimos ter a equipa toda, mas fizemos um excelente trabalho e lutamos sempre até ao fim”.

Com a presença garantida na segunda fase, qual o objetivo agora? “Passar à terceira fase… É um objetivo e um sonho legítimo. Não é sonhar alto, temos de pensar sempre assim… tentar ir mais além”, disse João Ribeiro, que salientou que “pelo que tenho visto e pela capacidade e valor que temos, penso que é legítimo aspirarmos à terceira fase da Taça Nacional”.

JOÃO RIBEIRO NO BASQUETEBOL HÁ NOVE ANOS

João Ribeiro está no Basquetebol e no GDAS há cerca de nove anos. Chegou à modalidade por influência de um amigo e hoje não se vê a fazer outra coisa…

“Quando comecei a praticar desporto até nem apreciava muito o Basquetebol… Depois o filho de uma amiga da minha mãe incentivou-me a experimentar o Basquetebol no GDAS e até agora tenho-me divertido muito. Evolui muito e criei laços dentro do clube, fiz amigos que vão durar para a vida”.

Afirmando que “estou muito feliz aqui”, João Ribeiro salienta que “desde que entrei no GDAS nunca pensei em mudar. Sinto-me bem aqui, é perto da minha casa e posso estar lá sempre e quando quiser. Até agora não me tenho desapontado”.

TÍTULO DISTRITAL DE SUB-21 E A PRESENÇA NOS SENIORES

Entre outras conquistas, João Ribeiro sagrou-se Campeão Distrital de Sub-21 na época passada… “Nessa época estava em Sub-16. Tínhamos uma boa equipa e poderíamos ter feito coisas muito boas, mas apareceu a pandemia e acabou por anular tudo”, lembra João Ribeiro, que adiantou que “surgiu a oportunidade de me juntar à equipa de Sub-21 e correu bem porque conseguimos chegar à final de conquistar o título”.

João Ribeiro lembra que “ao princípio as coisas não foram muito fáceis; os treinos eram diferentes, as caras poucos conhecidas, mas aos poucos fomo-nos habituando uns aos outros e acabamos por fazer bons jogos… era uma excelente equipa”.

Foi uma competição que deu para evoluíres? “Sim, aprendi muito”, mas, salientou o jogador do GDAS, “sinto que este ano tenho aprendido e evoluído muito mais, pois tenho feito alguns jogos pela equipa Sénior e pelos Sub-21, para além de jogar nos Sub-18. O facto de estar a trabalhar com as três equipas tem-me ajudado a superar-me a mim mesmo e noto uma evolução muito grande”

João Ribeiro refere que “o trabalho, a competitividade e o ritmo é muito diferente nos três escalões e tenho-me conseguido adaptar facilmente aos três escalões. Nos Seniores é um bocadinho mais difícil, é mais exigente, mas penso que me tenho vindo a adaptar”.

A DERROTA NA FINAL FOUR DE SUB-18

Qual tem sido a maior dificuldade esta época? “O momento mais difícil se calhar já passou… foi a Final Four Distrital de Sub-18. Infelizmente não conseguimos ganhar, que era a nossa grande meta, mas já passou e agora estamos focados na Taça Nacional e é nessa competição que estamos a pôr todas as nossas energias”.

O afastamento da equipa Sénior da terceira fase também deixou marcas? “O apuramento fugiu-nos por muito pouco… Tivemos a oportunidade, anteriormente, para nos colocarmos nos lugares de apuramento, mas infelizmente as coisas não caíram para o nosso lado. Tivemos de deixar a decisão para a última e no fim defrontamos o Famalicense… Apesar de todo o nosso empenho não conseguimos”.

O GDAS está ainda na luta pelo apuramento para a fase final do Campeonato Distrital de Sub-21 da AB Porto. Hoje mesmo recebe, a partir das 20.30 h. o CLIP e em caso de vitória assume a liderança do Grupo 1.

FUTURO NO BASQUETEBOL? “VOU VER AONDE OS ESTUDOS ME LEVAM”

João Ribeiro garante que se sente bem no Basquetebol, mas não arrisca objetivos para o futuro… “Vou ver aonde os estudos me levam”, refere.

O jogador do GDAS está no 11.º ano e lembra que “este é um ano de exames nacionais e específicas. Ainda não sei o que quero seguir, mas sei que enquanto der irei estar no Basquetebol, com os meus amigos. Poder fazer as coisas que gosto é uma alegria para mim. Por isso, enquanto tiver tempo, disponibilidade e me der gosto jogar vou continuar por aqui”.

João Ribeiro confessa que “às vezes é complicado gerir o tempo, até porque treino todos os dias”, mas “sinto que me faz muito bem e ajuda-me a aliviar a tensão dos estudos, principalmente, quando alguma ficha ou teste não me corre tão bem”.

Fotos: Sérgio Sá

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