Alberto Amaral, ciclista dos Arcos de Valdevez, vai continuar a defender as cores da União Ciclista Ponte da Barca em 2022 tendo como principais objetivos o Campeonato Nacional e o Campeonato do Mundo de Contrarrelógio, que se vai realizar em Itália.
Alberto Amaral, que vai para o seu terceiro ano no clube, começou por referir que “sinto-me bem na União Ciclista de Ponte da Barca” e quanto aos objetivos afirmou que “o objetivo é ajudar a equipa a ser competitiva e tentar vencer o mais possível”,
Afirmando que “como objetivo principal tenho o Campeonato Nacional e o Campeonato do Mundo em Itália”, Alberto Amaral aponta as suas atenções para o Contrarrelógio… “esse é o meu foco, até porque este ano no Campeonato do Mundo da Bósnia quase que chegava à camisola Arco-Iris… Sei que é muito difícil, mas é com esse objetivo que treino todos os dias”.
O ciclista do Alto Minho parte para a nova época “bastante motivado” e referiu que “os resultados obtidos em 2021 deixam-me bastante confiante”.
“BALANÇO DE 2021 É MUITO POSITIVO”
Que balanço faz da época que está prestes a terminar? “O balanço de 2021 é muito positivo”, disse o ciclista arcuense que em julho se sagrou Pentacampeão Nacional de Contrarrelógio, em setembro Campeão Nacional de Rampa e em outubro foi Vice-Campeão do Mundo de Contrarrelógio.
Alberto Amaral considera que “a prova que mais trabalho deu foi o Mundial… tivemos de fazer uma deslocação muito grande, depois na Bósnia as estradas estão muito estragadas e o clima esteve muito mau, com chuva, neve, frio e nevoeiro. Não faltou nada para correr mal, mas com muita vontade e sacrifício e com muita ajuda da União Ciclista de Ponte da Barca chegamos ao pódio no Mundial, só faltou a cereja no topo do bolo…”.
VICE-CAMPEÃO DO MUNDO: “UM GOSTO AGRIDOCE”
O ciclista arcuense salientou que o resultado alcançado na Bósnia é muito bom, mas…
“Ser Vice-Campeão do Mundo é muito bom e fiquei muito feliz, a equipa também, mas fica sempre um gosto agridoce… queria mais”, disse Alberto Amaral, que deu os primeiros passos no Ciclismo federado na EC Santa Marta, tendo passado ainda pelo Barroselas antes de ingressar no Ciclismo Profissional.
O ciclista minhoto estreou-se como profissional ao serviço do Boavista, clube que representou em 1991 e 1992. Seguiram-se a UC Maia (dois anos), Troiamarisco (três anos), Benfica (dois anos) e terminou a carreira como profissional no Matesica-Abodoba.
Entre os vários resultados de topo destacam-se a vitória na Volta ao Algarve em 1996 e a conquista do Campeonato Nacional de Contrarrelógio de Elites em 1998, depois de ter sido Vice-Campeão no ano anterior.
Há mais de 30 anos a brilhar nas estradas nacionais e estrangeiras, Alberto Amaral lembra como entrou no Ciclismo… “um tio meu (Laurentino Amorim) corria e deu-me a sua bicicleta e o equipamento. Assim comecei a andar de bicicleta e fui fazer uma prova a Santa Marta… depois fiquei a correr na equipa e daí nunca mais parei”.