O Grupo Desportivo André Soares defronta o UAA Aroso nos quartos-de-final da Taça Nacional Seniores masculinos de Basquetebol, ditou o sorteio realizado na terça-feira.
O conjunto treinado por Carlos Gonçalves e Alexandre Oliveira assegurou a vitória da Zona Norte B da primeira fase, ao bater no domingo a AD Esposende, por 77-61, então líder da prova.
Carlos Gonçalves considera que “o importante é poder continuar a jogar” de forma a “preparar a equipa para a próxima época”.
“TEMOS DE A ENCARAR COM SERIEDADE”
Poder jogar numa fase mais adiantada da Taça Nacional acaba por ser motivador? “Claro que sim. É uma fase em ‘play-off’ e temos de a encarar com seriedade, mas acima de tudo temos de aproveitar para amadurecer o trabalho que temos vindo a fazer”, disse Carlos Gonçalves, que adiantou que “a incorporação dos mais jovens já é uma realidade, estão com um nível de jogo muito interessante”.
Agora “o objetivo é fazer com que se conheçam melhor, comuniquem melhor com aqueles que já estão nos Seniores. Isso já está a acontecer, mas faz parte de um processo e os processos demoram”.
Carlos Gonçalves acredita que esta última fase vai servir também “para recuperar e integrar os lesionados que foram uma grande perda esta época, como foi o caso do Rodrigo Oliveira, que já regressou e está a melhorar a forma. O Eduardo Gonçalves, que ainda não regressou. Quando todos estiveram operacionais ficaremos muito competitivos”.
“CULTURA DO CLUBE ESTÁ CADA VEZ MAIS VINCADA”
Para além de mais competitivo, Carlos Gonçalves considera que “no GDAS a cultura de clube está cada vez mais vincada e queremos continuar a trabalhar nisso” e lembrou que “neste último jogo tivemos uma ‘casa’ à altura do jogo, com a nossa Formação, pais e sócios vestidos a rigor, o que nos deixa muito orgulhosos”.
De resto, Carlos Gonçalves pretende que “os Seniores sejam uma referência para a Formação, uma equipa que os mais novos desejem representar. Penso que esse propósito está cada vez mais presente”.
Afirmando que “o projeto do GDAS, a nossa imagem é a Formação”, o treinador bracarense salienta que “a ideia é jogar com a ‘prata da casa’… eles são de outro”.
ÉPOCA DIFÍCIL
Olhando para trás, esta não foi uma época fácil? “Não foi. As lesões condicionaram muito os objetivos. Ficamos numa série muito forte. As duas equipas que se apuraram lideram a segunda fase e uma já garantiu a subida de divisão. Tínhamos todas as condições para estar na discussão da passagem à segunda fase, mas as lesões e os condicionalismos fazem parte do desporto”.
Afetaram a equipam, mas não vos fizeram ‘baixar os braços’? “A verdade é que nos sentimos mais fortes. Temos um jogo com melhor qualidade, a privilegiar a equipa. Somos mais consistentes, com prazer a jogar”.
Uma equipa com uma margem enorme de progressão também? “Temos uma equipa jovem. A média de idades é de 20 anos, em que dos 18 inscritos 15 fizeram a formação no clube e dois são oriundos da Universidade do Minho”, disse Carlos Gonçalves, que adiantou que “a margem de progressão é enorme, até porque temos na Formação fornadas com muita qualidade”
Afirmando que “este projeto é a nossa cara”, Carlos Gonçalves acredita que “a subida de divisão será uma consequência do trabalho que estamos a fazer e acreditamos que será para breve”.
Há um ano o GDAS batia o recorde de inscrições, ultrapassando as 238… “este ano já ultrapassamos esse número. Temos 14 equipas em competição e uma equipa de Veteranos que participa no Campeonato da Inatel (joga hoje a meia-final da Taça Inatel, pelas 22.15 horas no Pavilhão de Maximinos). Ou seja, continuamos a crescer e cada vez mais precisamos de espaços para continuar a trabalhar com qualidade”.