NATAÇÃO

AD Fafe confinada…mas com treinos concorridos

“A equipa está bem e animada, a adesão aos treinos online têm sido concorridas e animadas, com o empenho e dedicação que já são caraterísticas destes atletas” disse Miguel Mota, treinador de natação da Associação Desportiva Fafe, clube que se vê, novamente, ‘obrigado’ a trabalhar longe da piscina.

A AD Fafe, que já não tem competições há quase um ano, mantém a equipa unida e ativa, a trabalhar de casa, com os treinos online. A única exceção é José Luís Gonçalves, atleta de seleção que, com o apoio da município de Fafe, tem conseguido manter os treinos na piscina.

JOSÉ LUÍS GONÇALVES A EXCEÇÃO DA AD FAFE

“A AD Fafe natação, como toda a sociedade que não é prioritária para fazer funcionar o país, está, 99.9% em casa. Temos só uma exceção, o nadador da seleção nacional José Luís Gonçalves, que se encontra nas exceções do confinamento segundo a interpretação da Federação Portuguesa de Natação ao artigo 34º do Decreto nº3-A/2021 e, claro, com a preciosa ajuda da Câmara Municipal de Fafe que nos cede as instalações que permite treinar na água. A restante equipa está a trabalhar todos os dias online, a fazer circuitos de reforço muscular e cardio”, disse o técnico da Formação da AD Fafe.

Como sente os atletas com quase um mês de confinamento?  “Não nos podemos esquecer que estes atletas já tiveram três meses de paragem do confinamento  do ano anterior e a ausência de competições, mesmo assim por mais estranho que possa parecer, a equipa está bem e animada”.

RECEIO PELO FUTURO DAS MODALIDADES

Miguel Mota não acredita que os atuais nadadores da AD Fafe desistam da modalidade, mas confessa-se receoso quanto ao futuro da modalidade…

“Tenho um grande receio, mas não é perder estes atletas, porque estes já estão apaixonados pela modalidade e vão com toda a certeza continuar a treinar e dedicarem-se a este desporto. Agora a base, a Formação, está completamente parada, e sem essa base de recrutamento não sei como será o futuro desta e de todas as modalidades nos próximos anos”.

“ESTA ÉPOCA TEM SIDO MUITO FRUSTRANTE”

Como sentiu os atletas depois do primeiro confinamento?

“Temos as coisas relativamente bem organizadas, e como estamos em permanente contacto com os atletas e pais, junta-los está ao alcance de uma mensagem ou um telefonema. Depois dos três meses parados o regresso foi eufórico e cheio de vontade de fazerem o que mais gostam. Foram só dois meses de treino (junho e julho) já que agosto tradicionalmente é o mês de férias” disse Miguel Mota, que confessou que a nova temporada tem sido mais desanimadora: “regressamos em setembro para a nova época, esta sim, tem sido muito frustrante para todos… vínhamos com esperanças de ser um ano diferente, mas logo tudo mudou, com vários confinamentos e os obrigatórios 14 dias em isolamento, instalações encerradas, calendário competitivo cancelado e agora o estado de emergência. Tudo junto dificulta a evolução natural destes atletas”.

Miguel Mota referiu que trabalhar sem competições à vista é complicado: “mesmo sendo atletas muito dedicados e empenhados no treino, sem um objetivo no horizonte, é difícil tirar todo o potencial individual e coletivo. Mas eu como uma pessoa otimista por natureza, acredito que este “tempo perdido” será posteriormente recuperado e estes atletas ainda têm muito para dar a natação”.

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