HÓQUEI EM PATINS

Valença HC com participação positiva no Nacional de Sub-13

O Valença HC está a ter um desempenho positivo no Campeonato Nacional de Sub-13, Zona A de hóquei em patins. A equipa treinada por Miguel Fernandes ocupa a terceira posição, com seis pontos numa altura em que se realizaram quatro jornadas.

Tendo com grande objetivo permitir que os atletas possam evoluir e desfrutar do jogo, Miguel Fernandes reconhece que a falta de experiência, o nervosismo e a ansiedade podem ser os pontos fracos da sua equipa.

 

EQUIPA MOSTRA REAL VALOR

 

Sobre a experiência no Campeonato Nacional, Miguel Fernandes não tem dúvida que “tal como tinha perspetivado, a nossa participação nesta prova veio demonstrar o real valor e a qualidade da equipa e do seu crescimento. Realizamos quatro jogos, perdemos dois jogos e vencemos outros dois”.

“No primeiro jogo acabamos por perder em Paredes, apesar de termos feito uma excelente primeira parte, a inexperiência dos nossos atletas neste tipo de competição e o fator mental foram cruciais e acabamos por perder”, lembrou Miguel Fernandes.

“Depois conseguimos vencer em casa as duas equipas que ficaram à nossa frente no Campeonato Regional. O Riba d’Ave e a Juventude de Viana. Foram dois jogos em que a nossa equipa foi muito consistente e demonstrou a sua valia”, disse Miguel Fernandes, que sobre o quarto jogo referiu: “no outro jogo sofremos uma goleada bastante pesada, com uma equipa que está, claramente, muito acima de todas as outras do grupo, o Valongo”.

 

MIGUEL FERNANDES: “OBJETIVO TEM SIDO CLARAMENTE ALCANÇADO”

 

“O objetivo era claramente que os miúdos desfrutassem e crescessem com a sua primeira participação num Campeonato Nacional. Com quatro jogos realizados isso tem sido claramente alcançado.  Obviamente, e tendo em conta os jogos já realizados, que queremos ganhar, os miúdos querem ganhar”, disse Miguel Fernandes, que salientou: “mas o grande objetivo é que os miúdos desfrute do jogo, da experiência, que sejam felizes dentro da pista, que cresçam como atletas e conheçam as novas realidades e outros atletas”.

O treinador do Valença HC está consciente que equipa vai encontrar algumas dificuldades para se impor no Campeonato Nacional: “as maiores dificuldades estavam, claramente, identificadas e nós já sabíamos disso mesmo antes do arranque do campeonato!” e explicou que “as grandes prendem-se, sobretudo, com as questões mentais, ou seja, pela ansiedade, pelo nervosismo normal por ser a primeira participação! A gestão das emoções!”.

“Por exemplo, no jogo em Valongo. Jogamos contra uma equipa fortíssima, miúdos que nesta idade já demonstram uma qualidade técnica e tática acima da média. No entanto, os meus atletas entraram no jogo, claramente, derrotados e não conseguiram em nenhum momento encontrar-se e demonstrar a sua verdadeira qualidade. Mas isto também faz parte do seu crescimento como atletas”.

 

FATOR CASA

 

O Valença HC tem também os seus fortes e demonstrou-os nos jogos em casa…“sabemos que nestas competições é fundamental sermos fortes e tentarmos fazer o máximo de pontos em casa. Preparamos bem os dois jogos (com o Riba d’Ave e Juventude Viana), equipas que já tínhamos derrotado no Regional, e foram dois grandes jogos. Fomos, fundamentalmente, rigorosos e pusemos em prática o que tínhamos delineado no antes do jogo. Fomos muito fortes defensivamente. Para um treinador de miúdos desta idade isso é muito satisfatório. Que eles se identifiquem com as tuas ideias”.

Entretanto, surgiu a pandemia e tal como todos os clubes de todas as modalidades, o Valença HC viu-se na contingência de parar. Uma paragem que não é benéfica para a evolução dos atletas.

 

“TEMOS DE FICAR EM CASA E DE CERTEZA QUE TUDO VAI FICAR BEM”

 

“Estas paragens não têm nada de benéfico, nem para atletas profissionais, quanto mais para miúdos destas idades que estão num processo de aprendizagem e evolutivo. Os miúdos estão tristes, desmotivados, alguns deles se calhar nunca tinham percebido como, verdadeiramente, gostam da modalidade”, referiu Miguel Fernandes, que adiantou que “neste momento o que menos interessa é a competição, os treinos, os jogos! Nesta altura temos uma luta muito maior! Em que temos de ser responsáveis, pensar no nosso bem-estar, dos nossos e de todos os outros! Nada mais interessa neste momento que o bem-estar da saúde de todos! Temos de ficar em casa e de certeza que tudo vai ficar bem”.

Miguel Fernandes referiu que fala quase diariamente com os seus atletas, que vão mantendo a forma com alguns exercícios…

“Vamos falando muitas vezes, quase todos os dias, mas eles próprios têm tomado a iniciativa de não parar! O que mostra como gostam verdadeiramente do Hóquei em Patins e lhes faz falta o treino, o jogo, a aprendizagem diária e o convívio com os colegas e adversários. Infelizmente esta situação ainda se irá arrastar muito tempo, e para ser sincero a minha opinião pessoal é que está época deve ter terminado”.

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