O SC Braga não entrou bem no Campeonato Nacional de Juvenis Femininos de voleibol. A equipa treinada por Beatriz Vilaça ocupa o sexto lugar da Série A, mas acredita na recuperação e aguarda o retomar da competição para mostrar o seu potencial.
O SC Braga, Campeão Regional de Juvenis da Associação de Voleibol de Braga, teve um início de campeonato pouco auspicioso. A equipa acusou algum nervosismo e chegou à quinta jornada na sexta posição, com três pontos, estando já bastante distante dos dois primeiros lugares. Apesar dos resultados não serem, até aqui, os melhores, a treinadora do SC Braga garante que a equipa estava a fazer um bom trabalho.
BEATRIZ VILAÇA “ESTÁVAMOS A FAZER UM BOM TRABALHO”
“O Campeonato Nacional não estava a correr como tínhamos esperado, mas acho que estávamos a fazer um bom trabalho” disse Beatriz Vilaça, que explicou “está é uma equipa que não lida bem com o erro e isso começou a pesar na prestação delas”.
“No Campeonato Nacional encontramos adversários muito fortes, mas o SC Braga não fica atrás e acredito que na segunda volta poderíamos fazer muito melhor” referiu aquela treinadora, que acrescentou: “num segundo encontro as coisas podem acontecer de forma diferente. As equipas já se conhecem e, por isso, talvez conseguíssemos atacar melhor os pontos fracos do adversário”.
PLANOS DE TRABALHO
Com a suspensão dos campeonatos devido à atual situação que se vive, o SC Braga suspendeu os treinos e as atletas têm estado a trabalhar de casa “tenho enviado semanalmente planos de condição física e controlo de bola” disse Beatriz Vilaça, que adiantou que “esta não é uma situação fácil para ninguém. É complicado manter as atletas focadas e motivadas no trabalho, mas tentamos fazer o nosso melhor”.
PARAGEM DESFAVORÁVEL PARA A EVOLUÇÃO DAS ATLETAS
Esta paragem vem ainda atrasar todo o trabalho que deveria ser feito este ano, já que as atletas sobem de categoria no final da época (de Juvenis a Juniores): “esta paragem não é nada favorável para a evolução delas. Este seria o ano de preparação para o ano de competição em que elas percebem o jogo. Com esta paragem tudo fica por fazer, por aprender”.
Acha que ainda se pode recuperar essa aprendizagem e ajudar à evolução delas esta temporada? “Não se sabe quando iremos retomar os treinos e a competição. É muito difícil precisar até que ponto esta paragem vai causar danos na evolução delas ou se ainda teremos tempo de as preparar para a passagem a Juniores. Tudo depende do tempo de paragem, que já está a ser extenso”.