Guilherme Teixeira, da Bike House DH Team/Guimarães e Nuno Bentes, que corre como Individual, foram os grandes vendedores em Cadetes e Juniores, respetivamente, no 13.º BTT DHI da Penha, segunda prova do Campeonato do Minho de Downhill, que se realizou domingo.
Guilherme Teixeira, que chegou esta ano à Bike House, fez a descida final em 2:21.63 minutos, deixando o seu colega de equipa Duarte Ribas a mais de três segundos.
Francisco Ribeiro, também da Bike House, foi terceiro.
Em Juniores, Nuno Bentes não deu grandes hipóteses à concorrência. Depois de ter feito uma primeira descida atribulada (3:29.53), arrasou na manga final com o tempo de 2:12.06m e garantiu o primeiro lugar.
Na segunda posição ficou Gael Martinzes (TM Sport Riders). Adriano Silva, da Bike House, foi o terceiro mais rápido na categoria,
Bruno Oliveira, do Ribeira de Neiva/BTT Clube, alcançou a quarta posição e Tiago Sousa (Bike Zone) foi quinto. Seguiram-se Diogo Cunha, Gonçalo Costa (Ribeira Neiva) e Mateus Arieira (BTT Enduro Terras de Bouro).
Em Escolas as vitórias sorriram a Afonso Soares (Bike Zone) em Juvenis e Rodrigo Cunha em Infantis.
Em Juvenis de destacar ainda o terceiro lugar de Afonso Domingues (CC Monção), enquanto o bracarense Lucas Silva (BTT Pandilhas a Monte) estreou-se com um nono lugar.
RORIZ MENDES: “O BALANÇO SÓ PODE SER SUPER POSITIVO”
“O balanço só pode ser super positivo”, disse Roriz Mendes, Juiz da Irmandade da Penha, a propósito de mais uma edição, a 13.ª, do BTT DHI da Penha.
Para Roriz Mendes “esta parceria com a Associação de Ciclismo do Minho só pode dar certo. A eficiência da Associação e o local da prova, que tem todas as condições para a prática do desporto, são fundamentais para o êxito da prova”.
Quanto à 13.ª edição… “assistiu-se a uma prova muito animada. Fomos brindados com um excelente dia, com a participação de muitas atletas e a visita de muito público”.
Afirmando que “estamos cá para dar continuidade a esta parceria e a esta prova”, Roriz Mendes referiu que “temos de ter sempre a perspetiva de futuro e sempre com a ideia de melhorar”.
Roriz Mendes mostrou-se sensível às dificuldades de levar a efeito uma prova como o DHI da Penha… “Sei das dificuldades que as organizações têm para levar em frente estas provas e das despesas que acarretam hoje em dia, mas também conheço a devoção da ACM para não deixar morrer estas iniciativas. As autoridades nacionais devem olhar para estas associações e ajudá-las porque elas movem muitos jovens e ainda por cima em desportos ligados à natureza”.
“Dou os parabéns à ACM, aos concorrentes, aos pais dos participantes, que muitos sacrifícios fazem para eles estarem aqui, e para o ano cá estamos”.
Ficou satisfeito com o número de participantes e a moldura humana que esteve na Penha? “Como responsável pela Irmandade da Penha, costume dizer ‘por favor usem-nos’, por favor disponham do nosso espaço. Quando vejo que a utilização deste espaço está a crescer, seja para este fim ou para outros, enchem-nos de alegria e percebemos que estamos a ser úteis, afinal do povo gosta de nós e do nosso sítio”.
Roriz Mendes salientou que o êxito do DHI de Penha serve ainda para “aqueles que, às vezes andam distraídos, perceberem que este é um local agradável e procurado. Agora também é bom que os poderes, locais e nacionais, olhem para nós e percebam que temos umas condições ótimas para a prática do desporto e para o convívio. Percebem também que manter esta natureza assim é muito oneroso. Há mais de 30 anos que estou a praticar uma política de prevenção dos fogos florestais, que hoje em dia já não se usa… hoje o lema é outro ‘deixem arder’, salvem as pessoas. Os custos do combate ao incêndio são muitíssimo maiores do que os custos da prevenção. Estou neste registo, da prevenção e a verdade é que a Penha há mais de 32 anos que está longe desse flagelo, graças aos trabalhadores da Irmandade e da política que implementamos”.