“Será uma recuperação difícil e morosa” disse Miguel Neto, responsável do Taekwondo Clube Esposende, formação que até à pandemia se destacava no panorama nacional do Taekwondo e agora vê todo o trabalho empenhado.
O clube de Esposende continua a trabalhar, agora online, mas Miguel Neto confirma que já sente quebras…
“Estamos com treinos online, mas com quebra de atletas. A situação não está fácil” disse Miguel Neto, que referiu que “treinos online com os atletas mais novos é complicado, não há espaço, não há material…”.
Afirmando que “os que estão a treinar até estão motivados”, Miguel Neto salientou que “houve desistências sim, aliás o panorama nacional é negro, há federações com quebras de 50 por cento de atletas. Atletas da Formação, sobretudo”.
O responsável do Taekwondo Clube Esposende garante que esta nova paragem “é um passo atrás ao nível físico”, quanto à evolução dos atletas: “nesta fase não se consegue”.
Desde março de 2020 que a rotina do Taekwondo Clube Esposende foi completamente alterada. O clube, que tem no seu palmarés títulos de Campeão Nacional, Campeão Distrital, entre outros troféus, vê-se agora a fazer um trabalho ‘impessoal’ e que acaba por ser desmotivador para o atletas…
“Nós treinamos desde junho muito limitados, embora em sistema presencial. Estivemos a treinar no exterior quase quatro meses e com várias restrições. Estivemos parados a 100 por cento três meses, salvo uns torneios online” referiu Miguel Neto, que adiantou que “desde a primeira paragem a vida desportiva tornou-se muito diferente. É tudo feito de forma “impessoal”, perdeu se o ritmo competitivo. Nós éramos Campeões Nacionais, Campeões Distritais, entre outros troféu. Será uma recuperação difícil e morosa”.
Para o desafio que se apresenta ser o futuro, depois da pandemia, o Taekwondo Clube Esposende conta com o apoio incondicional da Câmara Municipal de Esposende “o nosso único apoio é proveniente da Câmara Municipal”.