CICLISMO

UCVNF – CC Avidos apostado no Campeonato do Minho Maratonas

A União Ciclista de VN Famalicão – CC Avidos está apostada em fazer uma grande época no Campeonato do Minho de BTT XCM – Discover Melgaço. Na primeira prova do ano, a Maratona de BTT Ponte da Barca, a equipa famalicense conquistou um primeiro lugar, por Raquel Cunha, e dois terceiros, por Nuno Ribeiro e Benjamim Silva.

José Mesquita, presidente do clube, começou por referir que “toda a época está em suspense. Não sabemos bem o que nos espera com toda a situação em que nos encontramos”, mas a União Ciclista de VN Famalicão – CC Avidos partiu para a nova época com algumas ambições. Assim “o nosso principal objetivo para este ano, se as coisas normalizarem, passa por fazermos uma boa campanha o Campeonato do Minho de Maratonas. Esse é o nosso principal foco. Mas pretendemos também ter uma boa prestação na Taça Nacional de Maratonas e nas Taças Regionais da ARC Vila Real e da AC Porto. Nós participamos nas provas federadas porque a nossa é uma equipa federada integrando a Associação União Ciclista de Famalicão – UCVNF. Este ano denomina-se como União Ciclista de VN Famalicão-C C. Avidos”.

PRESENÇA NAS GALAS

“O que pretendemos é estar representados nas Galas das respetivas Associações, que homenageiam os cinco primeiros atletas de cada escalão, saldo Vila Real onde só vão os três primeiros de cada escalão”.

A par destas que são as grandes ambições, o UCVNF – CC Avidos pretende ainda fazer um brilharete no Campeonato Nacional de Maratonas… “Vamos tentar a nossa sorte no Campeonato Nacional e no Campeonato Europeu de Maratonas. Penso que no Nacional temos algumas hipóteses no escalão de Master 60 através do Benjamim Silva. Este ano, pela primeira vez, há o escalão master 65 e aí temos José Mendonça. Estes são outros dos objetivos que consideramos importantíssimos para o clube” considerou José Mesquita, que acrescentou que, a par destas provas mais importantes, a equipa estará presente noutros eventos.

“Ainda vamos tentar marcar presença em diversas provas locais e regionais umas para rodar e ganhar andamento e ritmo de competição, outras para fazer sobressair alguns elementos”, disse aquele dirigente, que adiantou: “umas das provas que pretendemos fazer é o Campeonato Open BTT Famalicão, que embora não seja federado serve para animar alguns atletas, em especial mais jovens que podem aqui chegar ao pódio”. Para José Mesquita o importante “é marcar presença e exibir as nossas cores”.

EQUIPA COMPOSTA POR ATLETAS DE PESO

Para a presente época União Ciclista de VN Famalicão – CC Avidos conta com um grupo de atletas federados capazes de lutar pelos pódios e elevar o nome do clube bem alto: “os principais federados da equipa são a Raquel Cunha, Masters 30 femininos, que ocupa o primeiro lugar no Minho e em Vila Real; Flora Carvalho, Masters 50 femininos, que na maioria das vezes tem que competir como Master 40 (por inexistência do escalão), que é quarta no Minho e no Porto. Depois temos o Nuno Ribeiro, Masters 30 masculinos está em segundo em Vila Real e em terceiro no Minho. O João Mendonça, Master 35 está em quinto em Vila Real”.

“O Benjamim Silva, que é Campeão do Minho, Campeão Europeu de 24h BTT, entre outras vitórias importantes quer no BTT, quer na Estrada, ocupa, atualmente, o terceiro lugar em Masters 60. Depois temos o Joaquim Manuel Barbosa, Master 55, que alcança diversos pódios em Duatlos e ainda recentemente foi primeiro numa prova em Espanha. O ano passado foi Campeão do Minho de Ciclocrosse e este ano está apostado em renovar título”.

A equipa famalicense deve ganhar em breve alguns reforços: “brevemente teremos também o Jorge Paulo Oliveira, que se irá estrear como federado e tem ainda hipóteses de lutar por boa classificação”, referiu aquele dirigente.

Quanto aos mais jovens, José Mesquita lembrou que “este ano contamos com o Fábio e o Francisco Costa, Juniores de 17 anos. Temos ainda três jovens (dois Infantis e um Cadete) em que o objetivo é fazer provas de Estrada”.

APOIOS E EQUIPAS NÃO FEDERADAS AFASTAM JOVENS DA UCVNF

Apesar de contar com alguns jovens este ano, a equipa famalicense aposta sobretudo nos Master e José Mesquita explica porquê: “infelizmente é muito difícil arranjar apoios e o que tem acontecido é que os jovens acabam por nos fugir depois, sobretudo quando chegam a Elites porque aparecem equipas, não federadas, que os levam. Como não são federadas investem o dinheiro, que nós gastamos com a inscrição da equipa, para pagar algumas provas aos atletas”.

José Mesquita é da opinião que todos têm direito a fazer desporto, mas devia haver regras: “nas provas oficiais o atleta que corre como individual deveria ser obrigado a correr sem o nome/equipamento da equipa para assim o público e, sobretudo, os patrocinadores perceberem a diferença”.

O presidente da UCVNF-CC Avidos lembra que ainda este ano perdeu um atleta devido a estas questões: “apostamos num jovem, correu o ano passado pela primeira vez como federado e aos poucos estava a ser integrado. Este ano já ia ter outras regalias porque, infelizmente, não temos orçamento para pagar as provas a todos os atletas, mas, entretanto, ele saiu para uma equipa não federada. Nós temos que ter em atenção o orçamento que temos e os atletas e os mais antigos merecem a nossa atenção porque eles confiaram em nós desde sempre. Os mais novos têm que esperar, mas é difícil fazer-lhes ver isso”.

FALTA DE APOIOS E REGRAS LEVA À FUGA DOS ATLETAS PARA EQUIPAS NÃO FEDERADAS

“Claro que se houvesse mais patrocínios isto resolvia-se de outra forma, mas não é fácil arranjar apoios. Então o que vemos é o aumento destes grupos de amigos, que acabam por angariar os atletas e os patrocínios, quando não lhes deveria ser possível alinhar com o equipamento nas provas oficiais”.

Para José Mesquita as Associações e a Federação Portuguesa de Ciclismo deveriam tomar medidas sobre este assunto: “A FPC e as Associações Regionais deveriam focar-se neste assunto e ajudar as equipas federadas porque senão no futuro, e à exceção das profissionais, estas equipas tendem a desaparecer, com os atletas a inscreverem-se como individuais”.

Este ano a equipa famalicense conta com os apoios na Soniturismo, Vale Mendonça, Irivotextil, Tirfios e: “aguardamos ter um novo apoio em breve”. Diferente é o apoio da Câmara Municipal de Famalicão “que ajuda, mas só nos escalões de formação até aos 18 anos”.

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