VOLEIBOL

Rui Pedro Ribeiro (ADE): “sentimos que criamos condições para afirmar o torneio como uma referência”

“Sentimos que, a cada ano que passa, criamos as condições para afirmar o nosso torneio de Voleibol de Praia como uma referência para os praticantes, ex-praticantes e simpatizantes da modalidade”, disse Rui Pedro Ribeiro, responsável pela secção de Voleibol da Associação Desportiva de Esposende, no final do 5.º Open de Voleibol de Praia, que decorreu no fim de semana na Praia Suave Mar.

O torneio, organizado pela Associação Desportiva de Esposende com o apoio da Câmara Municipal de Esposende, contou com a maior adesão de sempre, num total de 200 atletas e cerca de 250 jogos.

“PRATICAMENTE DUPLICAMOS AS EQUIPAS INSCRITAS DO ANO PASSADO PARA ESTE”

Rui Pedro Ribeiro considera que foram ultrapassadas as melhores expetativas… “praticamente duplicamos as equipas inscritas do ano passado para este ano. A verdade é que não queremos limitar participações. Habituamos os participantes a um torneio em ambiente “familiar”… e é difícil dizer a alguém que tem sido sempre próximo que não vão ter lugar no torneio porque a sua inscrição foi tardia. Sendo assim, duplicaram as inscrições, duplicamos o número de campos…”.

Sente que o torneio conseguiu prender a atenção dos habitantes de Esposende? “Quem acompanha o torneio são as pessoas que de alguma forma já estão ligadas ao desporto ou à modalidade. Como é evidente, com o apoio logístico do Município, a praia ganhou cor, dinâmica e som, o que despertou a curiosidade das pessoas de Esposende. São várias as pessoas que vêm no próprio dia saber como podem fazer para participar”, disse aquele responsável, que adiantou; “a título de curiosidade, tivemos uma família sueca que nos pediu o contacto para poderem participar na próxima edição”.

A Praia Suave Mar e Esposende voltam a ser palco, no fim de semana, de mais um grande evento de Voleibol: as Finais Nacionais de Gira-Praia. Isso é importante para a ADE? “Tudo o que traga Voleibol a Esposende faz um trabalho de divulgação de modalidade, algo que para nós é muito importante. Claro que temos as nossas estratégias de captação, mas toda a ajuda é pouca”, referiu Rui Pedro Ribeiro, que salientou que “acima de tudo, tentamos fazer bem a nossa parte. Dar garantia de qualidade naquilo que nos propomos fazer. Dar passos seguros e sustentados para que o projeto não ceda por falta de solidez”.

“FOI UMA ÉPOCA MUITO IMPORTANTE PARA A AFIRMAÇÃO DO NOSSO PROJETO”

A época está, praticamente, terminada, que balanço faz? “Foi uma época muito importante para a afirmação do nosso projeto. E aquilo que sentimos é que ainda podemos fazer melhor”, disse aquele responsável, que lembrou que “não nos movem os resultados, mas a evolução. Continuamos a lutar para ser competitivos e para reduzir o ‘gap’ para aquelas que, nós consideramos, são as boas práticas”.

Rui Pedro Ribeiro salientou que “o que nos falta em número de atletas, tentamos compensar com qualidade de trabalho. Entendemos e aceitamos as nossas limitações e trabalhamos a partir delas. Não procuramos desculpas… procuramos fazer bem com o que temos” e adiantou: “para entender um pouco as limitações a que me refiro, no final desta época conseguimos adquirir 15 bolas oficiais, o que vai permitir que, pela primeira vez em sete anos de modalidade, todas as equipas tenham bolas oficiais para treinar”.

“A SOLIDEZ DO PROJETO FOI SEMPRE O NOSSO FOCO”

A ADE tem como objetivo crescer, mas de forma bem sustentada… “A solidez do projeto foi sempre o nosso foco. Ter uma base sólida, formação de atletas capaz de garantir a continuidade do projeto. Claro que temos ambição em ganhar dimensão, queremos ter uma equipa Sénior competitiva, mas nada pode hipotecar o nosso projeto de Formação” e adiantou que “o que temos bem presente é que a solidez do projeto assenta em criar equipas competitivas na base, dessa forma asseguramos que as atletas sintam que o melhor local para evoluir é a ADE… e evitar a saída para clubes que aliciam as nossas atletas, não para projetos formativos, mas para projetos de vitória”.

Afirmando que “trabalhar Formação não é sinónimo de ganhar sempre”, Rui Pedro Ribeiro referiu que “o nosso projeto assenta na definição de objetivos coletivos e individuais. Sabemos o que pretendemos para cada atleta e vamos atrás dessa evolução. Claro que muitos fatores concorrem para o alcançar dos objetivos. O primeiro é o próprio atleta e a sua predisposição para atingir os objetivos que lhe propomos. O nosso trabalho não passa por castigar… o nosso trabalho é indicar o caminho, o atleta decidirá o seu próprio rumo. No desporto, como na vida, o sucesso será uma consequência do caminho escolhido e do trabalho desenvolvido”.

Comentários

Artigos relacionados

Botão Voltar ao Topo

COVID-19

Nas áreas afetadas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda medidas de higiene e etiqueta respiratória para reduzir a exposição e transmissão da doença: • Medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e a boca quando espirrar ou tossir, com um lenço de papel ou com o antebraço, nunca com as mãos, e deitar sempre o lenço de papel no lixo; • Lavar as mãos frequentemente. Deve lavá-las sempre que se assoar, espirrar, tossir ou após contacto direto com pessoas doentes. Deve lavá-las durante 20 segundos (o tempo que demora a cantar os “Parabéns”) com água e sabão ou com solução à base de álcool a 70%; • Evitar contacto próximo com pessoas com infeção respiratória; • Evitar tocar na cara com as mãos; • Evitar partilhar objetos pessoais ou comida em que tenha tocado. Seja responsável, faça a sua parte. Respeite o isolamento social. #JUNTOSVENCEREMOS

Quer promover o seu evento?
Contacte-nos...